"Eram apenas algumas poucas empresas se aventurando a vender pela Internet. Os raros consumidores on-line pagavam as compras com boleto bancário e ficavam esperando o CD ou um Livro chegar. O pedido chegava, na grande maioria dos casos, dentro do prazo estipulado pela loja, e, todos ficavam maravilhados com tamanha comodidade e praticidade."
Este parágrafo acima reflete a minha primeira compra on-line, e da maioria dos consumidores - que assim como eu - fizeram um teste comprando um produto de valor bem baixo, ou CD ou Livro, "pra ver qual é".
Depois desse primeiro "teste" bem sucedido eu fiz a minha primeira compra grande, ainda pagando no boleto, e depois comecei a incentivar outras pessoas, e, até que tomei coragem pra usar o meu cartão de crédito e... Ufa! Nada aconteceu!
Tenho certeza que isso aconteceu comigo e quem sabe com alguns dos quase 10 milhões de consumidores on-line que existem no Brasil atualmente. Essa minha primeira compra ocorreu há quase 10 anos atrás quando existia meia dúzia de empresas vendendo pela Internet. Hoje, o cenário é completamente outro.
Alguns fatores contribuíram muito para o crescimento deste segmento, tais como:
- A segurança cada vez maior nas transações financeiras;
- Preços e condições mais atrativas que no varejo tradicional;
- Tempo de entrega cada vez mais rápido;
- Popularização da banda larga e do uso doméstico e no trabalho da Internet.
Dentre outros fatores que atraíram cada vez mais consumidores e mais empreendedores para um segmento que praticamente dobrava seu faturamento ano a ano.
Hoje o Comércio Eletrônico brasileiro é muito forte, com empresas grandes e organizadas, que buscam cada vez mais a excelência de atendimento, entrega e a satisfação de seus clientes. Aliado a isso, o conceito de buscadores e comparadores contribuiu muito para o fortalecimento que se vê atualmente.
E quem pensa que este segmento já está grande, e agora vai crescer mais devagar está bem enganado. Agora sim é que o Comércio Eletrônico tende a realmente deslanchar, com a entrada de novos players do varejo tradicional, crescimento exponencial de e-consumidores, e a proliferação de crédito para a Classe C via cartão de crédito, que manterão as taxas de crescimento deste setor em níveis bem elevados.
Certamente ainda há muito que conquistar, pois mesmo com todo esse crescimento, o varejo on-line ainda não representa nem 5% do valor total de faturamento do varejo tradicional. Mas não tenho dúvida, que todos esses fatores citados acima, e impulsionados por uma economia estável, este segmento seja um dos mais representativos no cenário econômico brasileiro a médio prazo. Por isso, E-commerce com pé no acelerador!
Fonte: http://www.sembrasil.com.br/artigos/e-commerce-com-pe-no-acelerador.html
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