Muitos executivos buscam expandir seus negócios na área de alimentação. Em um mercado onde sempre cabe mais um, não é surpreendente que a indústria de alimentos tenha faturado no Brasil R$ 234 bilhões em 2007, segundo dados da Associação Brasileira das Indústria de Alimentação - ABIA.
Dentro dele, destaca-se o setor de Food Service, que faturou R$ 50,3 bilhões no ano passado, um crescimento de 16% em relação a 2006 – contra 11% no varejo alimentício. Esse mercado caracteriza-se por estabelecimentos que oferecem alimentação fora de casa, como hotéis, restaurantes e cafeterias.
O investimento em franquias é o caminho seguido por muitas redes neste ramo, que encontram nesse modelo uma estratégia mais rápida e econômica de expandir a rede por novas regiões. Mas algumas empresas vêem oportunidades em outros formatos e até expandem seus negócios em novas frentes dentro do mercado de alimentos.
Outback: expansão através de lojas próprias
O Outback é um das redes que preferiu utilizar apenas lojas próprias em sua expansão, estratégia seguida pela marca em todo o mundo. A rede de restaurantes com quase mil unidades globalmente, 20 delas no Brasil, escolheu um modelo de sociedade em que cada restaurante é gerenciado por um sócio-proprietário, com responsabilidade direta sobre a operação do restaurante e com foco nos resultados.
A escolha dos sócios é baseada em sua experiência no ramo de restaurantes. “Isso permite um crescimento da empresa em torno de uma estrutura própria, mantendo os padrões da rede. Há um suporte do escritório central em todas as áreas administrativas, o que permite que a equipe que trabalha no restaurante dedique-se exclusivamente à operação”, explica Carolina Correia, Diretora de Marketing do Outback em entrevista ao site.
A manutenção na padronização de lojas de uma rede não é uma dificuldade, segundo a Bon Grillê, rede de grelhados fast-food que já possui mais de 50 lojas em shoppings. “A questão da qualidade padronizada é prioridade. Não apenas nas refeições, mas também na comunicação, atendimento e em questões operacionais. Por isso, temos uma equipe de consultoria de campo que auxilia os franqueados na padronização e como maximizar os resultados”, explica Maria Odete Alves, Gerente de Marketing do Bon Grillê em entrevista ao Mundo do Marketing
Bon Grillê foca em público executivo
O Bon Grillê surgiu em 1994, percebendo a oportunidade em investir em uma alimentação fast-food mais saudável. Essa demanda era notada principalmente entre funcionários de empresa em horário de almoço, que procuravam refeições rápidas que fossem além do sanduíche. Hoje, o público executivo é um dos principais alvos da rede, que possui o “Cartão Executivo”, um programa de fidelidade que dá descontos a lojas presentes no mesmo shopping que a Bon Grillê e que já atende mais de oito mil pessoas.
Agora, a meta do grupo é emplacar novas unidades dentro de empresas. A primeira delas surgiu no ano passado, quando a marca abriu uma unidade dentro do Centro de Produção da Rede Globo, o Projac, no Rio. Em breve, o Bon Grillê deve chegar também aos estúdios da TV Record em São Paulo.
“Há uma alta rotatividade de empresas nesse mercado de alimentação para funcionários. Isso acontece porque os restaurantes não investiam na renovação de seu cardápio. Na rede Bon Grillê, ao contrário, procuramos fornecer uma variedade maior”, explica George Alexandre, Gerente de Operação da rede ao site. A busca por novos públicos também levou o Bon Grillê a investir em sua primeira loja de rua, aberta em agosto no bairro Brooklyn, em São Paulo.
Decisão é feita na praça de alimentação
Nas praças de alimentações de shopping, o Bon Grillê vale-se de materiais de ponto-de-venda e freqüentes promoções para atrair o consumidor, que geralmente decide onde irá se alimentar no próprio local, segundo pesquisas recorrentes do mercado. Uma das estratégias é investir em programas de relacionamento. Além do cartão executivo, a rede trabalha com o Cartão Fidelidade, aberto ao público em geral, e tem parcerias com os programas Dotz e Cartão de Estudante Jovem Pan UNE/UBES.
“Realizamos ainda pesquisa com consumidores regularmente, para descobrirmos mais sobre seus comportamentos e desejos. Todos os meses trabalhos com uma ou mais promoções, seja de preços ou de brindes. Muitas delas são promocionais regionais ou pontuais”, explica Maria, do Bon Grillê.
O Montana Grill, que começou como uma rede de churrascarias e hoje desponta com uma rede de grelhados fast-food concorrente, procura ainda novas frentes de negócio para atuar. Uma delas é o varejo, onde passou a lançar carnes especiais de qualidade superior (foto). Em apenas três meses, a marca atingiu a liderança no segmento de carnes nobres.
Montana Grill expandiu marca em mais duas redes
Há cinco anos, o Grupo Montana Grill mantém uma espécie de “casa de carnes de luxo”. O Montana Carnes, localizado em Campinas, traz uma ambientação que pouco assemelha aos açougues tradicionais, parecendo mais uma grande sessão de carnes em um supermercado. Entre outros diferenciais, estão o serviço de delivery e a preparação de carnes para eventos segundo a demanda do consumidor.
De acordo com Michele Vicentim, Gerente de Marketing do Grupo Montana Grill, ainda não há planos para expandir o Montana Carnes. Por enquanto, os esforços estão concentrados na criação de uma nova linha de negócios: o Montana Steakhouse. O restaurante especializado em carnes seguirá uma linha parecida com a do Outback. “A primeira loja será aberta em Piracicaba, no interior de São Paulo. Para essa nova rede, pretendemos expandir apenas com lojas próprias”, adianta Michele.
Fonte: http://mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=6155


A importância da exposição de meias no ponto-de-venda é algo que a marca percebeu logo no início de sua história, há 20 anos. Em uma das primeiras vendas, a Puket entregou mil pares de meia para uma loja de calçados e 800 pares para uma grande rede varejista divididas em 16 lojas. Ou seja, 50 pares por ponto-de-venda. Em ambos os casos, o estoque foi pensado de forma a render durante um mês. “Alguém comprou errado”, presumiu Cláudio Bobrow, Diretor Geral da marca e um de seus fundadores, ao lado do irmão Adolfo Bobrow.
A solução para o enigma foi encontrada na forma como as meias eram distribuídas dentro da loja. Enquanto que a loja de calçados os exibia em araras giratórias, na frente da loja, a rede varejista os “escondia” em gavetas, só retiradas quando um cliente pedia pelo produto.
Sistema de franquias em shoppings
Nas ações promocionais da marca, a Puket procura reforçar a irreverência e o bom humor, como na promoção “Tá Chato? Veste Puket”, um concurso cultural onde os consumidores podem participar também pelo Orkut. A empresa também está dando de brinde chocolates Nestlé para quem comprar as meias e lingeries com estampas e aromas inspirados no alimento, em uma ação conjunta com a multinacional de origem suíça.
Um dos fatores de maior evidência entre os mercados do Brasil e de países estrangeiros desenvolvidos é a diferença na pirâmide social. No Brasil as classes C, D e E são a maioria, sendo mais influenciados por publicidade na TV. Na Inglaterra, por exemplo, as classes A e B comandam o consumo e os clientes ingleses são mais bem informados, mais exigentes e convivem em um mercado mais maduro.
Partindo do princípio de que o Marketing é global, no Brasil este setor está inserido no primeiro mundo. De acordo com Claudinei Santos (foto), Diretor de operações e coordenador de gestão estratégica da Pós-Graduação da 
No Brasil, o branded content foi difundido com mais profundidade com o surgimento da operadora de telefonia Oi. Abraçando a plataforma em sua estratégia de Marketing, a empresa procurava apresentar e construir uma imagem de marca no mercado. Para isso, passou a produzir conteúdo focado em quatro assuntos: moda, música, esportes e games.
A Selulloid, fundada há pouco mais de uma década, reposicionou-se ao se especializar em conteúdos de marca há mais de cinco anos. A nova estratégia surgiu após os colaboradores debaterem o assunto em um evento da empresa.

Segmentação traçada em pesquisas
Informando as diferenças ao consumidor
Rádio a serviço da juventude
Assim como existem as mudanças de posicionamento, outras rádios já nasceram com o DNA juvenil. Exemplo disso é a Mix FM que cresceu como rádio jovem, de acordo com Marcos Vicca (foto), Diretor Artístico da rádio. O projeto começou a se desenhar quando um grupo que já trabalhava com alunos de 1º grau e universidade, adquiriu a rádio. Com 80% da equipe formada por jovens, a Mix FM faz o planejamento de comunicação em pontos estratégicos. “A linguagem da rádio deve estar alinhada ao público porque nada pode parecer estranho ao jovem”, explica Vicca em entrevista ao Mundo do Marketing.
Retorno sobre investimento





“Além do design, a Apple é pioneira em tecnologias como a tela sensível ao toque e aparelhos com Internet sem fio. Pensamos num produto funcional”, conta Fábio Ribeiro, engenheiro de sistemas da Apple. “Trabalhamos para fazer um produto que permita que todos utilizem. Uma vez que a pessoa começa a usar, ela vê que há muito mais coisas além do design e acaba se atraindo cada vez mais pelos produtos”, explica o brasileiro em entrevista ao Mundo do Marketing.
Depois do primeiro passo, é preciso manter a marca desejada. “O desafio é enorme porque estamos num mundo de mudanças muito rápidas. Há marcas interessantes que somem, como o caso do BankBoston no Brasil que virou Itaú Personalité depois que o Itaú comprou a operação do banco no Brasil”, constata Gilberto Strunck (foto).
Diferenciais 
