sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Enjaulado para divulgar 3ª temporada de Prison Break

Só agora fiquei sabendo desta ação de marketing de guerrilha.




Entre 29/07 a 31/08, em uma das principais avenidas de São Paulo, a Engenheiro Luís Carlos Berrini, esteve preso numa cela de 3mx3m um dublê do Michael Scofield, protagonista da série Prison Break. A ação ambiente foi criada pela SantaClara Nitro para divulgar a estréia da 3ª temporada do seriado.

O nosso Michael ficaria enjaulado, a menos que alguém descubra o código para abrir a porta de sua cela. As pistas foram divulgadas por blogueiros que foram visitar o preso, no perfil Free Michael do Orkut e no Twitter @freemichael, além do site oficial. Colocou a pista correta no site e a porta se abre.

As dicas iniciais eram estas:

# 1a Dica - Blog Comunicadores

# 2a Dica - Blog Sim Viral

# 3a Dica - Blog Brainstorm#9

Veja fotos bacanas no Terra, a nota da Revista da TV do Globo Online, o post do Ligado em Série

Segmentação e implementação ditam as regras do Marketing

A análise de segmentação é um bom começo para descobrir e conhecer quem é o consumidor de uma marca. A afirmação é do Presidente da Copernicus Marketing Consulting no Brasil, Alberto Cerqueira Lima. Com a palestra que ressalta que o Marketing de hoje não é como o de ontem e não será como o de amanhã, o executivo destaca a quebra de paradigmas que está ocorrendo no mercado.

A quebra de paradigmas é maior que uma revolução ou que uma transformação. Uma revolução tem a ver com o cinema, por exemplo, que é uma referência ao teatro. O automóvel é uma referência à carroça e a Internet é a revolução das revistas. De acordo com Cerqueira, algumas situações no Marketing não têm palavras.

Infelizmente está se tornando normal no Brasil, Estados Unidos e Europa, empresas com cada vez mais problemas de investimento e retorno em Marketing. Por isso, as estratégias passam a ser inseridas em games, esportes, especiais em TV, PDV, Internet, teatro de rua e boca-a-boca.

Sem palavras, mas com novos paradigmas
Segundo Cerqueira, eventos como o Red Bull Air Race é mais do que um mega evento e não tem como nomear. “Em uma loja de cosméticos nos Estados Unidos, uma moça entrou para pedir uma informação e foi maquiada e saiu da loja cheia de produtos da marca. Isto tem nome?”, questiona o presidente da Copernicus Marketing Consulting.

Enquanto os modelos tradicionais de comunicação são conhecidos pela negligência na definição do segmento e posicionamento de estratégias de Marketing, foco no plano de mídia criativa e brand equity, o modelo emergente tem obsseção por definições dos segmentos e foco no envolvimento do consumidor. O que antes era um plano de mídia, passa a ser um plano de contato. “A mesma arma que está desmontando paradigmas traz também ferramentas para reconstruir”, conta Alberto Cerqueira Lima durante o III Seminário Marketing 360º.

A importância de implementar
Os prncipais componentes para a implementação de uma estratégia se baseiam na essência, personalidade, diferenciação, necessidade, ambiente competitivo e o target. O posicionamento tem que ter atributos que façam a diferença para o target. “As estratégias são tão boas quanto a implementação delas no departamento de Marketing.

"Nenhuma empresa sobrevive se não se reinventar”, diz o executivo, que completa. “O princípio da implementação diz que o que a gente não controla a gente também não gerencia”. O III Seminário Marketing 360º é patrocinado pela Sun/MRM Worldwide, Copernicus Marketing Consulting, Dinamize e TNS InerScience.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=4807

Segmentação cria inúmeros produtos para atrair consumidor

A segmentação de produtos é uma oportunidade percebida por profissionais de Marketing há bastante tempo. Para eliminar o risco de comoditização e perder consumidores para alguma concorrente mais atraente, muitas marcas estão criando diferenciais até mesmo em categorias de produtos mais básicos.

Hoje já é comum pensar em produtos segmentados em algumas categorias, como xampus para cabelos diferenciados produzidos por uma mesma marca. Mas algumas categorias se esforçam para se destacar em meio à produtos que, à primeira vista, são bem semelhantes.

É o caso da Oral-B, marca de produtos de higiene bucal da Procter & Gamble. O portfólio da marca conta com 21 escovas de dente, divididas em escovas manuais, especiais, interdentais e elétricas.

Segmentação traçada em pesquisas
Apesar de trabalhar com um tipo de produto bastante simples, a linha extensa da marca trabalha com diferenciais calcados em benefícios buscados por diferentes tipos de consumidores. "Até mesmo em escova de dentes conseguimos realizar uma tecnologia avançada", conta João Marcos Branco (foto), Gerente de Marketing da Oral-B em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para descobrir em que diferenciais apostar, as marcas costumam apoiar-se em pesquisas sobre necessidades dos consumidores e desenvolvimento de novas tecnologias. É o caso da Unilever, que, com a marca Seda, possui cerca de 20 xampus diferentes.

Estudos da multinacional apontaram que os consumidores acreditam que produtos anticaspa deixam o cabelo ressecado. Por conta disso, a marca lançou a linha Clear, voltada não apenas para o tratamento de caspa, mas também cuidados com os cabelos. A marca Seda, no entanto, ainda possui um xampu anti-caspa.

"As consumidoras de Seda são mulheres que não abrem mão dos cuidados com os cabelos. Os consumidores de Clear são pessoas preocupadas em combater ou evitar o aparecimento da caspa. Ou seja, as marcas lançam produtos específicos para cada necessidade dos consumidores", explica Paula Lopes, Gerente de Marketing da Seda.

Escova de dente de todos os tipos
Na Oral-B, as pesquisas constataram diferentes níveis de envolvimento dos consumidores ao cuidar de sua higiene bucal. Há quem compre uma escova de dente apenas como instrumento para não ter cárie, outros com fins estéticos ou para manter a saúde. "Sempre ouvi falar muito sobre a questão da customização de produtos ou atender a necessidade de cada tipo de consumidor. Na Oral-B já fazemos isso há muito tempo", ressalta o Gerente de Marketing da marca.

Isso é percebido na linha de produtos da marca. A Advantage Artica, por exemplo, é voltada ao clareamento dental. Já a CrossAction Vitalizer é para aqueles que querem prevenir o surgimento de gengivite. Há ainda escova de dente para usuários de aparelhos ortodônticos ou outras mais simples, para consumidores guiados por preço.

"Nós somos guiados pelas necessidades dos consumidores. Ouvimos dentistas também, que para nós são o DNA da marca. Jamais lançaremos produtos não recomendados por dentistas ou que não atendam suas necessidades", comenta João Marcos Branco.

Espaço pequeno nas gôndolas é um desafio
Com tantos produtos parecidos oferecendo benefícios iguais, o desafio de se destacar em meio a tantos outros é uma preocupação para a Oral-B. Como a gôndola de escovas de dente costuma ser pequena nos pontos-de-venda, com poucos ganchos para expor o produto, ficou mais difícil para as marcas chamarem a atenção do consumidor.

"Existem mais de 40 tipos de escova de dente no mercado de diversas marcas disputando espaço. Fica difícil para o consumidor identificar as diferenças nessas condições", explica Branco. Para contornar este problema e melhorar a identificação, a Oral-B utiliza submarcas em seus produtos e destaca os benefícios de cada um nas embalagens. Há ainda distribuição de materiais de ponto-de-venda que dividem os produtos em famílias de perfomance, dando cores e nomes a cada uma.

Informando as diferenças ao consumidor
A Seda também separa seus produtos por linha de xampus e cores nas embalagens. Na divulgação de lançamentos, a Unilever desenvolve uma campanha de comunicação diferenciada e única, com base nos benefícios oferecidos pelos produtos. "Esses benefícios estão indicados nas embalagens para facilitar a escolha do consumidor e em toda comunicação. Também é possível que o consumidor consulte o site ou SAC das marcas para esclarecer eventuais dúvidas", esclarece Lopes, da Seda.

Para reforçar os benefícios de cada escova de dente, a Oral B realiza diversas ações educacionais sobre higiene bucal destacando o uso de seus produtos, tanto entre potenciais consumidores como dentistas.

Em janeiro deste ano, a marca se fez presente no segundo maior evento direcionado a profissionais de odontologia, o Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. Ali, promoveu palestras sobre higiene bucal e distribuiu material educativo para ser repassado a pacientes de dentistas, reforçando seus mais recentes lançamentos.

Experiências anteriores ensinaram a marca a limitar suas ações para apenas um produto de cada vez, apesar do portfólio extenso. Atualmente, a comunicação do Oral-B está focada no Oral-B Pro Saúde 7 Benefícios (foto), destacando o conceito das sete vantagens e no caráter de inovação. "O Brasil foi o primeiro país da América Latina a receber o produto. Ele foi lançado simultaneamente aos Estados Unidos. É a tecnologia mais avançada que temos em todo o mundo", conta Branco, da Oral-B.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=4894

Melhor idade com tudo em cima

Andar pela praça no final da tarde, tomar o chá das cinco, ver TV e ler livros. À primeira vista estas são características de pessoas idosas. Um estudo recente feito pela Quorum Brasil avaliou o comportamento do consumidor da terceira idade e foi comprovado que esta constatação não é verdadeira. Além da pesquisa, estudos dizem que os idosos terão vida longa e os jovens de hoje, mais ainda. Neste caso, as empresas precisam pensar na grande massa de idosos que vai habitar o planeta daqui a 20 anos, segundo o responsável pelo instituto que fez o estudo.

A Melhor Idade gera bons negócios para diversos tipos de produtos e serviços. O turismo é um dos principais. A procura da terceira idade por passeios e viagens tanto no Brasil quanto no exterior podem ser conseqüência da disponibilidade de tempo e de verba deles. Segundo a pesquisa da Quorum, 42% dos homens e 29% das mulheres idosas escolhem destinos turísticos como a segunda opção de atividades praticadas freqüentemente.

Há, portanto, uma infinidade de oportunidades para empresas hoteleiras, agências de viagem, companhias aéreas e marítimas para investem em campanhas, ações e promoções para a Melhor Idade. É verdade que algumas destas empresas fazem pacotes especiais com roteiros e destinos especiais para este público, mas não são apenas as companhias do setor privado que tratam os clientes idosos “a pão de ló”. O Governo, através do Ministério do Turismo, também está de olho neste nicho de mercado grisalho e já desenvolveu programas direcionados à terceira idade, como o Viaja Mais Melhor Idade.

Palavras e comportamento mudam com o tempo
A principal diferença de comportamento de consumo no Brasil entre o idoso e o consumidor de meia idade é que o primeiro não busca mais comprar uma casa, ter filhos, cursar uma faculdade, entre outras, porque ele já passou desta fase. De acordo com Cláudio Silveira, Diretor da Quorum e responsável pela pesquisa, viagem é o grande sonho de consumo do público brasileiro em geral. “Enquanto o consumidor está na idade produtiva, ele tem desejo pelo que ainda não construiu. Depois de alcançar este objetivo ele quer viajar e o idoso não é diferente”, conta o executivo em entrevista ao Mundo do Marketing.

O comportamento de consumo da terceira idade se baseia no prazer proporcionado pelo produto ou serviço. Eles buscam fazer o que não fizeram no passado e estão menos ligados ao consumo e mais ao prazer. “O consumo da melhor idade é feito no dia-a-dia, como cuidados com a beleza, medicina preventiva, entre outros”, diz Cláudio Silveira, da Quorum Brasil.

Pesquisa e Governo surpreendem
De acordo com a pesquisa, a terceira idade ainda tem muitos desejos a realizar e conhecer o Brasil é o mais relevante deles, com 58%. A intenção da Quorum foi entender o estilo e o comportamento dos idosos de classe AB. O consumo material atingiu apenas 9%. Aventuras - como saltar de pára-quedas - somam 33% da preferência dos idosos que participaram da pesquisa.

O Ministério do Turismo apresentou em 2007 o Viaja Mais Melhor Idade. O projeto foi desenvolvido também para incentivar o turismo interno. “Uma das fragilidades do turismo brasileiro é a sazonalidade. Enquanto temos sol e dias propícios a ir a praia, os destinos no litoral ficam cheios. No inverno todos eles ficam vazios e é aqui que entra o público da terceira idade”, explica Jurema Monteiro, Coordenadora de segmentação do Ministério do Turismo.

Na primeira etapa, entre setembro e dezembro de 2007, o projeto trabalhou com a venda de pacotes que partiam somente de São Paulo e Distrito Federal, para 13 estados, com meta inicial de venda de 7 mil pacotes. “O resultado alcançou 9 mil pacotes vendidos, o que deu mais força para a ampliação do projeto em 2008”, aponta Jurema. Este ano o Viaja Mais Melhor Idade já está na segunda etapa e dispõe de saídas em 12 estados, ganhando amplitude nacional.

Serviços segmentados ganham credibilidade
Por falta de atividades segmentadas para este público, eles se organizam para viajar com mais freqüência. “Para buscar a proximidade dos idosos é preciso criar mecanismos que simplifiquem o deslocamento deles até o destino”, resume Manoel Carlos, Diretor de Marketing e Vendas do Rio Quente Resorts.

Tanto em igrejas como em clubes da terceira idade, o público senior gosta de estar próximo a pessoas conhecidas e participando de atividades diversas. “O ideal é construir um serviço que eles precisam e não se adaptar a outros já existentes. Em uma academia, por exemplo, não é um professor jovem e musculoso quem deve orientá-los, mas sim um fisioterapeuta”, analisa o Diretor de Marketing e Vendas do Rio Quente Resort.

Não é à toa que o Rio Quente Resort investe em programas e produtos diversificados para a terceira idade. De acordo com a pesquisa da Quorum, o nível de consumo deste público é bastante equiparada com os consumidores de idade média, principalmente por ser mais despreocupado com gastos. Normalmente este público tem mais despesa em restaurantes e viagens em grupo e, por isso, o Rio Quente Resort caracteriza a terceira idade como “Idade de Ouro”.

Quebra de estereótipos
Este mês o Rio Quente anuncia uma programação com atividades sob medida para a terceira idade, que chega a comportar aproximadamente 1.200 pessoas. Em setembro é a vez dos senhores e senhoras de cabeça branca participarem das Olimpíadas de Ouro. Segundo Carlos, o público a partir dos 60 anos representa 9% do volume de negócio do Resort.

Uma das freqüentadoras mais assíduas do Rio Quente Resort, Lucia Campos, de 70 anos, explica o motivo da constância. “Lá a água das piscinas é quente, o atendimento é muito bom e nos sentimos acolhidos, ainda mais porque participamos de um grupo há muitos anos”, diz a esposa do Sr. Neto do Pandeiro, figura também querida e assídua do Rio Quente Resort. Aliás, o casal já reservou seis pacotes para o Resort em 2008.

Engana-se quem pensa que a ida do grupo de idosos ao Resort é marcada pela calmaria, pouca agitação ou salas de repouso. Shows ao vivo todas as noites, pista de dança, caipirinha e cerveja gelada são itens que não podem faltar na hora do lazer de Lucia e Neto. Para ela, o que faz a diferença na escolha de um produto ou serviço é a qualidade. “O que me influencia na hora de escolher é a qualidade. Antes era o preço, mas hoje estou mais tranqüila quanto a isto. Com qualidade tudo dura mais”, afirma Lucia Campos, em entrevista ao site.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=3768

Tecnologia e adolescente faz rádios mudarem

No momento que a comunicação atravessa no Brasil e no mundo, percebemos cada vez mais que a tecnologia caminha lado a lado a ela. A chegada da Internet e a implantação de sistemas digitais ofuscam um dos mais tradicionais meios de comunicação: o rádio. Objeto de desejo há 50 anos, o rádio chegou a ser questionado quanto a sua existência com a chegada das novas mídias. Mas ele não deve morrer tão cedo.

Empresas do setor sintonizaram suas estratégias para manter o ouvinte ligado na programação e hoje o rádio continua sendo – mesmo que em menor escala - um companheiro diário de públicos diferentes. Se a tecnologia atual permite que o consumidor navegue na Internet de qualquer lugar do mundo, as ondas do rádio estão cada vez mais próximas dos jovens ouvintes.

Não é de hoje que emissoras de rádio fazem programações voltadas ao público jovem. Para mantê-lo fiel e sintonizado, as empresas notaram que era preciso fazer mais do que uma programação atraente. Para conquistar o público jovem, algumas rádios desenvolvem pesquisas, ações e campanhas segmentadas. Tudo é pensado para que o ouvinte jovem não lembre de ligar o mp3 Player ou o Ipod para ouvir as músicas favoritas.

Rádio a serviço da juventude
Uma das freqüências que transmite som para a juventude moderna é a Metropolitana FM. A rádio passou por uma reformulação em 1996, quando Jácomo Sanzone (foto), com apenas 15 anos, passou a fazer parte do planejamento e programação da rádio junto com seu irmão, que na época tinha 17 anos de idade. Se no comando das ações e estratégias havia jovens, logo a rádio direcionou o foco neste público.

Ao longo de sua jornada, Sanzone percebeu as mudanças tanto no comportamento do ouvinte quanto nas mídias mais assistidas pelos jovens. Segundo o executivo, este público hoje é antenado em todas as tendências, diferente de alguns anos atrás quando existiam tribos musicais. “A Metropolitana não se comprometeu com a música, mas sim com o jovem”, diz Jacomo Sanzone, Diretor Comercial da Metropolitana FM. Através de pesquisa qualitativa, a rádio cria e mantém o diálogo com os adolescentes, que opinam sempre na programação e nas ações promocionais.

Assim como existem as mudanças de posicionamento, outras rádios já nasceram com o DNA juvenil. Exemplo disso é a Mix FM que cresceu como rádio jovem, de acordo com Marcos Vicca (foto), Diretor Artístico da rádio. O projeto começou a se desenhar quando um grupo que já trabalhava com alunos de 1º grau e universidade, adquiriu a rádio. Com 80% da equipe formada por jovens, a Mix FM faz o planejamento de comunicação em pontos estratégicos. “A linguagem da rádio deve estar alinhada ao público porque nada pode parecer estranho ao jovem”, explica Vicca em entrevista ao Mundo do Marketing.

Antenas para acompanhar a modernidade
Atingir o público jovem através de um veículo como o rádio, que não trás o viés da modernidade e da tecnologia, é tarefa difícil de ser cumprida e as dificuldades para chegar até este público estão longe de acabar. As constantes mudanças e impactos gerados pelas novidades tecnológicas do mercado faz com que o rádio também se renove sempre na busca pela antecipação de tendências e nas transformações do público.

Ligia Cervone, Gerente de Marketing da Rede Transamérica, vê o lado positivo no trabalho de caça às tendências. “O ponto positivo é que precisamos antever as tendências e, com isso, estamos sempre um passo à frente”, avalia Ligia. A partir da renovação e antecipação das rádios em busca dos anseios do ouvinte jovem, a transamérica concebeu portais de busca de preços, de download de músicas e conteúdo para celular.

O rádio continua vivo
A utilização de celulares que oferecem serviço de rádio aumenta entre o público que utiliza transporte público diariamente. Com a queda no preço dos aparelhos, cresce o número de pessoas que usam este aparelho para ouvir rádio e passar o tempo enquanto estão indo de um lugar para outro.
Fonte: Voltage.
Segundo Jácomo Sanzone, da Metropolitana FM, o jovem é exigente, não perdoa erros e é muito antenado com as novidades, principalmente da música. Com características de comportamento cada vez mais maduras, os jovens ouvintes obrigam as rádios a buscarem a todo custo a inovação. “É importante entender e saber que o rádio não dita as regras e não vai impor nada. Sabendo se comportar assim, a rádio participa do mundo deles e entrega o que eles querem”, explica Marcos Vicca, da Mix.

Rádio X Jovem
Para entender o relacionamento do jovem com veículos de mídia, a Voltage, empresa que faz pesquisa de percepção através do entendimento do comportamento humano, fez estudos deste público. O resultado mostra que a forma como o jovem ouvinte se relaciona com diferentes mídias está se transformando com o tempo e com a multiplicação dos meios de comunicação.

Este público também tende a ser mais seletivo. “Hoje o jovem tem diversas formas para se comunicar. Eles não precisam ver seus amigos pessoalmente e a comunicação entre eles é rápida”, conta Vicca ao site. O estudo da Voltage diz que a interatividade e a rapidez dos meios são valorizadas pelos jovens e a Internet hoje é um espaço de convivência para eles. Este seria um mau sinal para os rádios tradicionais, porém, quase todas já disponibilizam a programação on-line.

De acordo com a pesquisa comportamental da Voltage, cresce a preferência por rádios especializadas em um gênero específico de música. Esta é uma forma das rádios se diferenciarem do mp3 e do Ipod, já que o rádio leva informação àqueles que procuram bandas novas, informações sobre elas e outras novidades relevantes do mundo da música.

Retorno sobre investimento
A consolidação e a credibilidade da Transamérica FM veio através de sua ampliação por meio da interatividade. Hoje é comum o público jovem fazer uma divulgação espontânea em sites e blogs na internet. “A interatividade é maior quando se trabalha com o público jovem, gerando assim um feedback mais fiel de nossas ações”, aponta Ligia Cervone (foto), Gerente de Marketing da Transamérica.

É inegável que o retorno financeiro é importante para qualquer negócio. Para as rádios que buscam e trabalham para o público juvenil, o retorno vai além das cifras. Na Mix FM o público vibra, participa, reclama, elogia, defende e julga a programação e as promoções, de acordo com diretor artístico, Marcos Bicca. Na opinião de Jácomo Sanzone, Diretor Comercial da Metropolitana FM, a identificação do ouvinte com a rádio é um retorno importante e isto acontece porque o produto oferecido para ele não é só para consumo, mas também para interagir.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=4150

sábado, 2 de agosto de 2008

Turma da Mônica Adolescente


Turma da Mônica

Li muito gibi quando moleque, mas nunca poderia imaginar que os impagáveis Cebolinha e Cascão, um dia se tornariam adolescentes. Não, não estou louco, é só mais uma sacada de gênio do bom e velho Maurício de Sousa.

No próximo mês, agosto, uma versão adolescentes da turma mais conhecida do Brasil, chega às bancas. A nova revista, que ainda não tem nome, traz a Mônica, e sua turma, como jovens de mais ou menos 16 anos. Óbvio que a velha turminha ainda continua suas aventuras, o que se busca é outro nicho de mercado. Adolescentes que deixaram de ler os gibis por serem infantis, mas que podem voltar caso estes tenham a sua linguagem, afinal, os personagens são adorados até por adultos.

Outra coisa que muda é o estilo de traço dos desenhos, seguem agora um estilo japonês, estilo este em alta nos dias de hoje por conta da invasão nipônica no universo dos HQs e seus mangás.

Será que no futuro teremos um gibi com a Turma da Mônica por volta dos 30 anos? Isso só o tempo, e o Maurício, para responder.

Jovem

Ouvi o pessoal comentando na agência hoje sobre isso e fui atrás de informações, achei a matéria abaixo no Comunicadores. Clique na imagem para ampliar e ler:



escrita por: Aletp
fonte: http://aletp.com/2008/07/30/turma-da-monica-adolescente/