quarta-feira, 30 de abril de 2008

Nike Football - Marketing Viral

Recebi este link hoje, e como possui características de marketing viral (me deixou com vontade de repassar), estou postando aqui.

http://www.nike.com/nikeos/p/nikefootball/en__EMEA/index.html

É um vídeo em primeira pessoa, em que você é um jogador do Arsenal. Você participa de lances incríveis, em que me fez lembrar da expressão "show de bola" rsrs
Alguns dos jogadores no vídeo: Rooney, Cristiano Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Ibrahimovic.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Tutorial de SEO

Este tutorial de SEO é composto pelos principais artigos de SEO/SEM que a equipe do SEO Dicas escreveu. Todos os artigos abaixo estão disponíveis no nosso blog e para lê-los basta clicar nos seus links abaixo relacionados.

O Básico do SEO

O que é SEO?
O que é SEM
O que é Pagerank
Fatores de posicionamento nos mecanismos de busca
Meta tags e sua influência
Bounce Rate e SEO - Conceitos e Valores Aconselhaveis
Tipos de Links

URLs Amigáveis

Otimização de URL
A influência da ordem dos elementos em uma URL
Utilizando mod_rewrite para criar URLs amigáveis
Canonização de URLs

Realocação de Conteúdo e Códigos HTTP

Códigos de Redirecionamento
Código de Redirecionamento 301 para as linguagens PHP, ASP, htaccess, Coldfusion e Ruby on Rails

Conteúdo Duplicado

Evitando Conteúdo Duplicado

Conteúdo amigável aos mecanismos de busca

SEO e Flash
SEO e Conteúdo Multimídia
Ajax e SEO
SEO e Frames

SEO e Usabilidade

Usabilidade: Introdução e 6 fatores para deixar seu site mais usual
BreadCrumbs - Orientando o seu visitante
Tableless, Web Semântica e SEO: Uso Correto das tags HTML

Feeds e Social Bookmarking

O que são Feeds e Social Bookmarks
Como Otimizar Feeds e Social Bookmarks
Aumentando as visitas do seu site através de Feeds

Técnicas de SEO Duvidosas (Black Hat e Gray Hat)

Gray Hat SEO
Black Hat SEO
Algumas Técnicas Black Hat
Textos com Fundo: Black Hat ou Não?
Cloaking e Geo-Targeting
O que é Link Farm?

Sitemaps

O que são sitemaps?
Formatação dos Sitemaps

Blog SEO

Traga Mais Acessos ao Seu Blog com Páginas Estáticas
Dicas Para Aumentar O Tráfego Em Seu Blog

Ferramentas de SEO

Ferramentas Google Para Pesquisa de Keywords
Plugins de SEO para o Firefox


Fonte: http://www.seodicas.com.br/tutorial-seo

Associação de Lojistas divulga lojas preferidas por consumidores

A Associação de Lojistas de Shopping divulgou os vencedores do prêmio Alshop/Visa. Trata-se de uma iniciativa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) com a VISA que chega à décima edição. Este ano, os próprios consumidores puderam votar pela Internet em 27 categorias.

Entre os vencedores, estão a Casa do Pão de Queijo, na categoria Pão de Queijo, McDonald's como melhor Fast-Food, e lojas Renner na categoria de Lojas de Departamento. A lista completa pode ser vista abaixo:

segunda-feira, 28 de abril de 2008

B2B: Como "atacar o mercado-alvo"?

Por Adriano Vianna

Uma das atividades mais desafiadoras para as empresas que realizam vendas consultivas em mercados B2B, conhecidos como mercados corporativos, é como estruturar seu "ataque ao mercado-alvo" de forma eficaz.

Existe um senso comum nos mercados de TI e Telecom que, para ampliar as vendas, é preciso aumentar a equipe de vendedores, e que estes vão trazer suas carteiras de clientes e seus relacionamentos para gerar vendas, sendo eles também responsáveis pela prospecção de novos clientes potenciais.

Os vendedores são cobrados pelo cumprimento de metas imediatas, o que não é compatível com a estruturação de um 'ataque' eficaz ao mercado, pois tornar a empresa conhecida pelos clientes potenciais que a interessam é um processo que requer planejamento e operacionalização de ações de longo prazo.

Depois de vários anos de vivência neste cenário, acredito que a área de marketing tem um papel fundamental neste processo. Cabe a ela assumir a tarefa de geração de oportunidades de negócios, enquanto a área de vendas deve ser responsável pela transformação destas oportunidades em negócios fechados.

Para realizar esta tarefa, a área de marketing deve optar por ações como a prospecção ativa de mercado. Esta atividade mescla ações de inteligência de mercado e de geração de oportunidades de negócios, permitindo que a empresa conheça detalhadamente os componentes de seu mercado alvo, se relacione com eles e descubra os clientes potenciais que estão propensos ou não a adquirir seus produtos e serviços.

As informações obtidas pelas atividades de prospecção de mercado servem também como subsídios para a definição de estratégias de marketing e vendas, pois elas mostram o posicionamento de concorrentes, o percentual do mercado que tem interesse na aquisição dos produtos e serviços oferecidos, quais são os pontos de resistência às ofertas e o que está sendo buscado pelo mercado.

Isto pode inclusive ajudar as empresas no seu planejamento estratégico, oferecendo informações reais para apoiar a tomada de decisões de investimentos em vendas, marketing e produtos. Para que a prospecção de mercado funcione adequadamente é necessária uma gestão constante.

Em função disto é cada vez mais comum que a atividade de prospecção de mercado seja terceirizada com empresas especializadas, que atuam exclusivamente em apoio a vendas consultivas para o mercado corporativo. Estas empresas têm foco, recursos e metodologias adequadas para realizar estas atividades.

Obviamente, os resultados alcançados dependem do interesse do mercado alvo pelos produtos e serviços oferecidos, mas posso afirmar que o retorno sobre o investimento (ROI – Return on Investment) conseguido é bastante satisfatório.



Fonte: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=13361&sid=15

A força do relacionamento com clientes no mundo B2B

Mao Não importa o segmento nem o tamanho e a marca que uma empresa possui. O cliente é sempre imensamente importante e deve ser prioridade nas estratégias de marketing das empresas. Esse relacionamento é indiscutivelmente a base para conquistar clientes leais, constantes e conseguir retê-los. Afinal, clientes além de comprarem o seu produto ou serviço, também o divulgam quando satisfeitos. Quer marketing mais eficiente que esse? O “buxixo”!

No mundo dos negócios B2B, parece que esse conceito de relacionamento com clientes está sendo esquecido pelos profissionais de marketing. Uma pesquisa realizada pela Forrester Research , denominada B2B Marketing Needs a Makeover- Now, constatou que o foco no cliente está perdendo prioridade no marketing B2B e que 60 por cento dos executivos entrevistados afirmaram que fortalecer o relacionamento com clientes não era considerada alta prioridade.

A maioria dos entrevistados foram indústrias de tecnologia, essas lideraram o grupo de empresas, que notaram uma acentuada e crescente pressão em direção ao marketing de fidelidade e retenção de clientes. Já as empresas entrevistadas que mais citaram prioridades centradas no cliente como fidelização, retenção e entendimento do comportamento de consumo, foram as empresas com CMO ( chief marketing officer). A função do CMO é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a diretoria comercial e, em outras, a área de novos negócios. Um cargo de muita responsabilidade e conhecimentos amplos.

Se tratando de programas estratégicos principalmente os relacionados a clientes, o B2B perde para o B2C. Os investimentos feitos no canal online, que é um canal diferente, alternativo, eficiente e vantajoso, têm sido mais lentos e tradicionais no B2B. A maioria das empresas ainda usa feiras de negócios, malas diretas e relações públicas para a geração de leads e aumento do reconhecimento da marca ao invés de adotarem o canal online, ou seja uma nova iniciativa. Essa é uma falha no marketing B2B . As empresas devem olhar para o mercado online como uma ferramenta fundamental e integrada aos esforços de branding e geração de leads.

Enfim, cuidar do relacionamento com seus clientes é ajudar a sustentar sua empresa.As empresas que criam organogramas, planos de negócios e declarações de missão ao redor do cliente, não ao redor de sua própria estrutura interna, são aquelas que criam valor sustentável, de longo prazo. Isso é uma tarefa que o marketing B2B tem que aprender.

domingo, 27 de abril de 2008

Como fazer marketing viral

De Seth Godin, "O que torna uma idéia viral?"

Ninguém "envia" uma idéia ao menos que:

a. que tenham compreendido-a

b. que tenham vontade de espalha-la

c. acreditem que espalhar a idéia irá aumentar seu poder (reputação, receita, amizades) ou sua paz de espírito

d. o esforço necessário para enviar a idéia seja menor que os benefícios

Ninguém "pega" uma idéia ao menos que:

a. a primeira impressão demande uma pesquisa mais profunda

b. já tenham compreendido as idéias fundamentais necessárias para endender a nova idéia

c. o remetente seja de confiança ou respeitável o suficiente para investir o tempo necessário

De Ralph Wilson, "Os seis princípios do marketing viral"

1. Distribui gratuitamente produtos e serviços com algum valor

2. Ofecer um meio sem eforço de envio para outros

3. É facilmente escalável do pequeno para o muito grande

4. Explorar motivações e comportamentos comuns

5. Utiliza redes de comunicação já existentes

6. Tira proveito de recursos de terceiros

De Kevin Nalty, "Os sete pecados capitais da propaganda por video viral"

1. Criar uma vaca preto e branca

2. Fingir que não está fazendo propaganda

3. Gastar uma fortuna na produção

4. Apenas comunicar ao invés de engajar

5. Fazer um concurso de video só porque todos estão fazendo

6. Estabelecer metas irreais de conversão

7. Jogar a toalha e decidir só anunciar usando video virais

ICQ será marca de pasta de dente em Israel

Quem já freqüentava a Internet nos anos 1990 certamente conheceu - e usou - o ICQ. O programa de mensagens lançado em 1996 e que era verdadeira febre entre os internautas foi ultrapassado por concorrentes mais ágeis e leves, como o MSN da Microsoft. Mas segundo o blog Gizmodo, o ICQ agora vai virar marca de pasta de dentes em Israel.



O ICQ, que era febre nos anos 90, agora vai melhorar a comunicação reduzindo o mau hálito


De acordo com nota publicada no blog, a Mirabilis, empresa que desenvolveu o ICQ - e que dois anos depois do lançamento o vendeu para a AOL -, teria feito uma parceria com uma grande empresa farmacêutica israelense, chamada CTS, para lançar o creme dental ICQ. O objetivo é "ajudar nas comunicações P2P - pessoa a pessoa - reduzindo o mau hálito".

Não há informação sobre a chegada da pasta ICQ ao mercado ou estimativa de preço, mas para os mais saudosos, o programa ainda pode ser baixado pelo site do programa.

China já é o país com mais internautas no mundo

A China passou a ter, no final de fevereiro, 221 milhões de usuários da Internet, o que transformou o gigante asiático no país com mais internautas no mundo, superando os 215 milhões dos Estados Unidos. A informação foi confirmada hoje pelo Ministério da Indústria de Informação chinês, através da agência oficial de notícias Xinhua.

A estatística oficial confirma estudos realizados recentemente nos Estados Unidos, e mostra a contradição do fato de o país ser um dos que mais censuram a rede e ao mesmo tempo possuir o maior número de internautas do mundo.

A comunidade virtual chinesa cresce a um ritmo muito rápido (com cerca de 15 milhões de novos usuários a cada dois meses) e esta tendência deve continuar no futuro, já que somente 16% dos chineses são internautas, um índice inferior à média mundial, de 19,1%.

Número de internautas na China cresce 15 milhões a cada dois meses

A Internet se transformou no veículo de comunicação preferido dos jovens chineses, porque, apesar do controle estatal, ainda é o melhor meio para a discussão e expressão de idéias no país asiático.

Foi através da rede de computadores que os chineses desenvolveram, nas últimas semanas, um forte sentimento nacionalista, em função dos protestos durante o revezamento da tocha olímpica em cidades como Paris, Londres e San Francisco.

Nos últimos meses, o governo chinês liberou a seus internautas o acesso a alguns dos endereços digitais internacionais que bloqueou por anos, como o da CNN, o da enciclopédia virtual Wikipedia e o dos blogs do popular servidor Blogspot.

Construindo o Marketing realista

por Edson Zogbi

Dizem por aqui que o marketing tem um novo tripé. Ambiental, Social e Cultural. Essa construtora apostou no terceiro deles, contratando um artista plástico para nos alegrar mesmo quando a paisagem está prejudicada. O hiper-realismo é tanto que as crianças ficam estáticas com aquela cara de interrogação que pergunta: O que eles estáo olhando lá?



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/blogsmmEdsonZogbi.asp

Melhor idade com tudo em cima

Por Thiago Terra

Andar pela praça no final da tarde, tomar o chá das cinco, ver TV e ler livros. À primeira vista estas são características de pessoas idosas. Um estudo recente feito pela Quorum Brasil avaliou o comportamento do consumidor da terceira idade e foi comprovado que esta constatação não é verdadeira. Além da pesquisa, estudos dizem que os idosos terão vida longa e os jovens de hoje, mais ainda. Neste caso, as empresas precisam pensar na grande massa de idosos que vai habitar o planeta daqui a 20 anos, segundo o responsável pelo instituto que fez o estudo.

A Melhor Idade gera bons negócios para diversos tipos de produtos e serviços. O turismo é um dos principais. A procura da terceira idade por passeios e viagens tanto no Brasil quanto no exterior podem ser conseqüência da disponibilidade de tempo e de verba deles. Segundo a pesquisa da Quorum, 42% dos homens e 29% das mulheres idosas escolhem destinos turísticos como a segunda opção de atividades praticadas freqüentemente.

Há, portanto, uma infinidade de oportunidades para empresas hoteleiras, agências de viagem, companhias aéreas e marítimas para investem em campanhas, ações e promoções para a Melhor Idade. É verdade que algumas destas empresas fazem pacotes especiais com roteiros e destinos especiais para este público, mas não são apenas as companhias do setor privado que tratam os clientes idosos “a pão de ló”. O Governo, através do Ministério do Turismo, também está de olho neste nicho de mercado grisalho e já desenvolveu programas direcionados à terceira idade, como o Viaja Mais Melhor Idade.

Palavras e comportamento mudam com o tempo
A principal diferença de comportamento de consumo no Brasil entre o idoso e o consumidor de meia idade é que o primeiro não busca mais comprar uma casa, ter filhos, cursar uma faculdade, entre outras, porque ele já passou desta fase. De acordo com Cláudio Silveira, Diretor da Quorum e responsável pela pesquisa, viagem é o grande sonho de consumo do público brasileiro em geral. “Enquanto o consumidor está na idade produtiva, ele tem desejo pelo que ainda não construiu. Depois de alcançar este objetivo ele quer viajar e o idoso não é diferente”, conta o executivo em entrevista ao Mundo do Marketing.

O comportamento de consumo da terceira idade se baseia no prazer proporcionado pelo produto ou serviço. Eles buscam fazer o que não fizeram no passado e estão menos ligados ao consumo e mais ao prazer. “O consumo da melhor idade é feito no dia-a-dia, como cuidados com a beleza, medicina preventiva, entre outros”, diz Cláudio Silveira, da Quorum Brasil.

Pesquisa e Governo surpreendem
De acordo com a pesquisa, a terceira idade ainda tem muitos desejos a realizar e conhecer o Brasil é o mais relevante deles, com 58%. A intenção da Quorum foi entender o estilo e o comportamento dos idosos de classe AB. O consumo material atingiu apenas 9%. Aventuras - como saltar de pára-quedas - somam 33% da preferência dos idosos que participaram da pesquisa.

O Ministério do Turismo apresentou em 2007 o Viaja Mais Melhor Idade. O projeto foi desenvolvido também para incentivar o turismo interno. “Uma das fragilidades do turismo brasileiro é a sazonalidade. Enquanto temos sol e dias propícios a ir a praia, os destinos no litoral ficam cheios. No inverno todos eles ficam vazios e é aqui que entra o público da terceira idade”, explica Jurema Monteiro, Coordenadora de segmentação do Ministério do Turismo.

Na primeira etapa, entre setembro e dezembro de 2007, o projeto trabalhou com a venda de pacotes que partiam somente de São Paulo e Distrito Federal, para 13 estados, com meta inicial de venda de 7 mil pacotes. “O resultado alcançou 9 mil pacotes vendidos, o que deu mais força para a ampliação do projeto em 2008”, aponta Jurema. Este ano o Viaja Mais Melhor Idade já está na segunda etapa e dispõe de saídas em 12 estados, ganhando amplitude nacional.

Serviços segmentados ganham credibilidade
Por falta de atividades segmentadas para este público, eles se organizam para viajar com mais freqüência. “Para buscar a proximidade dos idosos é preciso criar mecanismos que simplifiquem o deslocamento deles até o destino”, resume Manoel Carlos, Diretor de Marketing e Vendas do Rio Quente Resorts.

Tanto em igrejas como em clubes da terceira idade, o público senior gosta de estar próximo a pessoas conhecidas e participando de atividades diversas. “O ideal é construir um serviço que eles precisam e não se adaptar a outros já existentes. Em uma academia, por exemplo, não é um professor jovem e musculoso quem deve orientá-los, mas sim um fisioterapeuta”, analisa o Diretor de Marketing e Vendas do Rio Quente Resort.

Não é à toa que o Rio Quente Resort investe em programas e produtos diversificados para a terceira idade. De acordo com a pesquisa da Quorum, o nível de consumo deste público é bastante equiparada com os consumidores de idade média, principalmente por ser mais despreocupado com gastos. Normalmente este público tem mais despesa em restaurantes e viagens em grupo e, por isso, o Rio Quente Resort caracteriza a terceira idade como “Idade de Ouro”.

Quebra de estereótipos
Este mês o Rio Quente anuncia uma programação com atividades sob medida para a terceira idade, que chega a comportar aproximadamente 1.200 pessoas. Em setembro é a vez dos senhores e senhoras de cabeça branca participarem das Olimpíadas de Ouro. Segundo Carlos, o público a partir dos 60 anos representa 9% do volume de negócio do Resort.

Uma das freqüentadoras mais assíduas do Rio Quente Resort, Lucia Campos, de 70 anos, explica o motivo da constância. “Lá a água das piscinas é quente, o atendimento é muito bom e nos sentimos acolhidos, ainda mais porque participamos de um grupo há muitos anos”, diz a esposa do Sr. Neto do Pandeiro, figura também querida e assídua do Rio Quente Resort. Aliás, o casal já reservou seis pacotes para o Resort em 2008.

Engana-se quem pensa que a ida do grupo de idosos ao Resort é marcada pela calmaria, pouca agitação ou salas de repouso. Shows ao vivo todas as noites, pista de dança, caipirinha e cerveja gelada são itens que não podem faltar na hora do lazer de Lucia e Neto. Para ela, o que faz a diferença na escolha de um produto ou serviço é a qualidade. “O que me influencia na hora de escolher é a qualidade. Antes era o preço, mas hoje estou mais tranqüila quanto a isto. Com qualidade tudo dura mais”, afirma Lucia Campos, em entrevista ao site.



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=3768

sábado, 26 de abril de 2008

Get a First Life: Paródia do Second Life

Buscando por notícias sobre o Second Life, econtramos esta página: http://www.getafirstlife.com

O criador do site é um blogueiro canadense que vive em Vancouver, que criou o site simplesmente para fazer uma paródia. A coisa foi tão longe que ele até recebeu um e-mail da Linden Labs, e o buzz correu solto graças a sites para compartilhar notícias, como o Digg.com.

A resposta da Linden Labs foi:

We do not believe that reasonable people would argue as to whether the website located at http://www.getafirstlife.com/ constitutes parody – it clearly is. Linden Lab is well known among its customers and in the general business community as a company with enlightened and well-informed views regarding intellectual property rights, including the fair use doctrine, open source licensing, and other principles that support creativity and self-expression. We know parody when we see it.

O que interessa nisso tudo, é que com essa brincadeira toda, o blogueiro alavancou o número de visitas para seu blog, criando um tráfego enorme, onde alguns internautas realmente pensavam que um concorrente do Second Life estava sendo lançado. Isto só demonstra como podemos pegar carona com notícias que estão atualmente na mídia.

A febre do Second Life é tremenda, e no Brasil começa a ocupar o seu espaço de pouco em pouco. Uma das maiores barreiras aqui, ainda é a velocidade de sua conexão à Internet, pois se você tem menos que 300kbps, pode deixar esse joguinho de lado.




Fonte: http://marketingdeguerrilha.wordpress.com/category/virais/

Case de Marketing de Guerrilha - Marketing Viral e SMS Marketing de 2004

A campanha para o lançamento do jogo do PS2 “Resident Evil: Outbreak”, chegou a proporções inesperadas criando um suposto boato de contaminação dos celulares por virus através de um SMS. As vítimas recebiam uma mensagem que dizia o seguinte:

Outbreak: I’m infecting you with t-virus, my code is ******. Forward this to 60022 to get your own code and chance to win prizes. More at t-virus.co.uk.

Até aí a intrusão não foi nada de mais, porém o SMS também adicionava um novo ringtone que rosnava quando o telefone tocasse. Os centros de atendimento das operadoras de celulares foram bombardeadas com chamadas telefônicas de diversos clientes preocupados com o suposto T-virus.

O responsável pela Campanha Ben Le Rougetel diz que a campanha foi somente concebida para a promoção do jogo, e que saiu do controle e que não tem certeza como parar.

Este é um ótimo exemplo de marketing viral e marketing por SMS também.



sexta-feira, 25 de abril de 2008

Casos de Sucesso - Grupo Prima

ImageVeja como a empresa paulistana, que oferece cursos preparatórios para o Exame da OAB, conseguiu chegar a alunos de todo pais sem perder qualidade no ensino.


O Prima surgiu, em 1993, como um curso preparatório para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Durante sete anos, a empresa contou apenas com a sede paulistana, até que duas unidades próprias foram inauguradas em Sorocaba e Santos.

Apesar dos bons resultados e dos pedidos feitos por empresários de todo o Brasil, Eduardo Gonçalves Machado, diretor executivo da empresa, resistia à idéia de franquear o negócio, por medo de, com a expansão, comprometer a qualidade do ensino.

Esse problema foi resolvido quando surgiu a idéia de adotar o sistema de ensino telepresencial. Funcionaria assim: um professor do Curso Prima, qualificado e com perfil adequado para ocupar a vaga, ministraria a aula, que seria transmitida ao vivo, via satélite.

Com o modelo, o perfil do ensino seria mantido e os alunos das mais diversas localidades poderiam ainda tirar dúvidas com os professores ao final da aula, por e-mail ou fax – ao contrário do que acontece em telecursos, por exemplo, nos quais as aulas são simplesmente gravadas. Assim, a um baixo custo, a empresa conseguiria manter seu padrão de qualidade e ainda ganharia em abrangência.

Mas ainda assim faltava transformar a idéia em um negócio que pudesse ser replicado em várias localidades, mantendo não só a qualidade do conteúdo das aulas como também do atendimento aos alunos, das instalações e da própria apresentação da marca. Foi então que veio a opção pelo sistema de franquias.

O primeiro passo foi construir os alicerces do projeto de expansão, que incluiu o planejamento estratégico e a avaliação de viabilidade do negócio. Depois foram feitas a definição dos processos e da área de atuação do negócio, a elaboração de manuais da franquia e a criação de ferramentas gerenciais.

A empresa, agora uma franqueadora, se preocupou em prospectar franqueados que tivessem o perfil adequado, treinou os empresários selecionados e orientou cada um deles sobre a importância do marketing de lançamento. Assim, em pouco mais de um ano e meio, o Curso Prima alcançou a marca de mais de 180 franquias em todo Brasil e o número de alunos passou de 2.000 para 8.000.

Hoje, o Prima se transformou num Grupo que abrange, além do curso presencial, uma rede de franquias do curso preparatório telepresencial para o exame da OAB, o Prima Sate - Canal Corporativo e a Editora Premier Máxima.

Fonte: http://www.franquia.com.br

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Orkut como mídia online de marketing (de guerrilha)

O Orkut no Brasil é um fenômeno. Arrisco dizer que 1/3 dos quase 30 milhões de usuários brasileiros de Internet estão no Orkut.

Como sendo uma grande concentração de brasileiros online, podemos pensar em como utiliza-lo para fins de marketing.

O números são surpreendentes. No Camiseteria, a quantidade de visitantes vindo do Orkut (referer) compete lado a lado com os visitantes vindos de buscas do Google.

Mas como você pode tirar proveito dessa grande comunidade sem utilizar técnicas invasivas ou negativas de divulgação (email spam, scrapbook spam, perfis falsos, comunidades tendenciosas)?

Elaborei 3 dicas básicas para que você também possa aproveitar essa "mídia" de marketing de guerrilha.

-Crie presença
Primeiro o básico. Crie uma comunidade para a sua marca/site. Se já existir uma, procure desenvolve-la colaborando ativamente. Participe de forma contínua de outras comunidades com assuntos relacionados ao tema da sua empresa/marca. Crie relacionamento com pessoas-chave da sua área de atuação. Isso tudo ajuda a criar um grau de confiança maior no seu perfil.

-Crie relacionamento entre o seu site e o Orkut e vice-versa.
Dilvulgue suas ações feitas pelo Orkut no seu site e divulgue seu site nas suas ações no Orkut.

-Faça com que as pessoas falem por você.Esse é o ponto mais importante. O Orkut é uma comunidade de pessoas relacionadas. Uma mensagem, seja através de qualquer meio, é muito melhor recebida se ela vem de uma fonte confiável. Então, muito melhor que você mandar uma mensagem direta a um grupo de pessoas no Orkut, é fazer com que outras pessoas passem a mesma mensagem para os próprios amigos. Assim a mensagem chega com muito mais confiabilidade. No Camiseteria, por exemplo, incetivamos nossos usuários a divulgar suas estampas para seus amigos do Orkut. O incetivo que ele ganha para fazer isso é a divulgação do seu trabalho. Você precisa descobrir um incentivo para que seus usuários façam o mesmo.

-Crie uma ação viral fora do Orkut e alimente-a dentro do Orkut
Toda e qualquer ação viral deve ser alimentada nos seus primeiros estágios para que esta crie tamanho e dê o resultado esperado. O Orkut é um prato cheio para alimentar esse tipo de ação. Crie algo que dê incentivos para que as pessoas multipliquem sua mensagem nas diversas comunidades do Orkut e entre amigos. Pode ser algo engraçado, curioso ou até espantoso. Vale a criatividade. O importante é criar o boca-a-boca.



Fonte: http://blog.fabioseixas.com.br/archives/2006/02/orkut_como_midi_1.html

Como avaliar o comportamento e antecipar tendências

Por Thiago Terra

Do entretenimento a uma marca de margarina, do automóvel à decoração de uma casa, tudo faz parte de um complexo fluxo de tendências e inovação que influencia os corações e as mentes dos consumidores. O MaxiMídia apresentou entre muitos profissionais de extrema competência em suas áreas de atuação, Bárbara Kennington, da WGSN (EUA), no Forte de Copacabana, para falar sobre as tendências e o comportamento cada vez mais mutante do consumidor. Para explicar como começa esta estratégia de antecipar o que o cliente necessita, a moda aparece como um exemplo de combustível para a criatividade. Criatividade que se transforma em idéias e inspirações para as empresas conquistarem o seu mercado.

Cada pessoa tem sua forma de ver o mundo e dessa forma uma boa opção é conhecer um bom numero de culturas diferentes e, assim, descobrir as tendências ou identificá-las. O foco da WGSN é falar para o público das novas tecnologias que tornarão sua vida mais fácil, além das novidades que outras marcas estão preparando, acompanhando os sinais mais amplos. “Inovação é explorar as tendências do mercado”, resume Bárbara.

A empresa americana parece prover tendências quando profissionais da área de criação se conectam com as novidades sobre o comportamento do consumidor para indicar a direção que a marca deve seguir. Não esquecendo de buscar o passado do mercado, da mesma forma que um bibliotecário, voltando às tendências de quase cinco anos atrás, para entender o sistema do consumidor. Desta forma é possível identificar a duração das próximas tendências. Uma característica fundamental para um profissional aplicar esta teoria é ele ser visionário, ou seja, trabalhar junto com outros setores, em diferentes disciplinas. “É preciso celebrar coisas novas, conectar as tendências com palavras-chave”, diz a executiva da WGSN.

Tendências
A primeira tendência a ser percebida é a Conectividade. Conectar está ligado ao dinamismo e ao sensorial do ser humano. A cor é uma forma de comunicação e ela desenvolve a sua própria linguagem no mercado e as marcas a utilizam para ajudar o consumidor em diversas formas diferentes e inovadoras. Em sua palestra, Bárbara, mostrou imagens que explicam esta tendência, como a adaptação e o planejamento para suprir as necessidades do consumidor.

A cor mostra a sua importância também quando um monumento no exterior mostra o sentimento da sociedade. A integração é completa quando um site permite à todos os moradores expressarem seus sentimentos, com diversas opções. A cor define o sentimento da maioria e define a pigmentação adequada para o momento. É inegável que hoje uma tendência mundial é a sustentabilidade das empresas. Cada vez mais veremos estruturas e produtos conectados á natureza, sob o termo Eco-cidade, já usado em cidades como a de Nova York, que disponibiliza espaços urbanos vivos.

Nesta linha de tendência, muitas lojas de esportes promovem experiências reais com a marca. As empresas que querem inovar e fidelizar clientes já implantaram sistemas como uma câmara fria, dentro da loja, para que o consumidor teste um casaco ou qualquer roupa que seja criada para proteger o consumidor do clima sugerido. Na mesma loja é possível fazer o mesmo teste para produtos destinados a proteger pessoas da chuva, em uma câmara que simula esta situação.

Mudança de hábitos
A segunda tendência é definida pela palavra transformar. “A intenção é transformar fronteiras inexploráveis e as percepções das pessoas de um modo geral”, conta Bárbara. A transformação pode ser encontrada com mais freqüência no mercado, principalmente quando falamos de esportes. Tênis para corridas e roupas especiais para a natação são alguns dos exemplos mais comuns no mercado. Mas a transformação como tendências vai além. A beleza hoje não é mais vista associada ao que é jovem ou natural, e nesse caso a transformação aparece como a arquitetura do corpo, traindo a velhice através de riquezas e preparação.

Esta transformação está presente em outros setores como o mundo da moda. Em um desfile da marca Diesel, recentemente, a passarela se transformou em experiência de interatividade com os modelos, quando animais projetados por efeitos especiais dividiam as atenções do público presente. “Explore as maneiras de usar os nossos sentidos. A inspiração está na ciência e na tecnologia”, ensina.

A última tendência citada é o extraordinário. Neste sentido é preciso ser normal e manter os valores normais. O ordinário a que se refere se define como algo normal e é sugerido como uma forma de fazer as coisas devagar. “A sociedade é consumista. O que precisamos é fazer compras em supermercados e não nos shoppings”, conta.

É preciso considerar a força do impacto visual nas pessoas, como uma caixa de leite em formato de banana, comercializado em países do exterior. Essa tendência parece estar mais longe para o consumidor brasileiro porque as pessoas comuns se afastam das celebridades, à medida que os seus “heróis” ou personagens de campanhas são identificados como pessoas comuns. Para aceitar esta idéia com mais entendimento basta creditar que os produtos promovidos são destinados às pessoas normais.

Com o extraordinário, as pessoas são capazes de aproveitar os benefícios da vida real. O ritmo mais lento do ser humano levar a vida pode originar uma campanha mundialmente conhecida que é o abraço grátis. Mais do que encantar, cativar e potencializar as vendas é preciso conectar o cliente, transformar seus produtos sempre atrás da necessidade dele e tudo isto sem esquecer de se manter extraordinário.



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=2283

Entenda como se aproveitar dos novos hábitos

Por Thiago Terra

Que o consumidor sempre tem razão não é mais novidade para ninguém. Mais do que nunca, hoje eles estão mais informados, exigentes, mas não por isso menos dispostos a experiências diferentes com novas ou antigas marcas. O comportamento do consumidor moderno mudou com relação à suas preferências, necessidades e até em relação aos desejos. Neste cenário, a cultura de pesquisa de comportamento do consumidor ganha força entre as empresas que procuram entender as necessidades do seu público e ferramentas são criadas em conseqüência da procura do consumidor e de seus desejos.

Uma recente comparação feita por Beatriz Santos Sâmara, autora do livro Comportamento do Consumidor (Pearson), mostra que, como um iceberg, o comportamento do consumidor fica submerso, deixando apenas uma pequena parte aos olhos do seu observador. Sua movimentação pode ser vista facilmente, porém suas intenções, motivações e atitudes não têm a mesma clareza para o mercado.

Nos dias de hoje, a relação com o consumidor mudou de fato. Em outra época, a preocupação básica das marcas e lojas era apenas vender. De certa forma não há problemas em querer vender, mas esta filosofia pobre de trabalho não resistiria por muito mais tempo. “Hoje mudou muito este panorama porque as marcas se preocupam com a satisfação do consumidor e usam o pós-venda para ganhar a fidelidade do cliente”, diz Beatriz Sâmara em entrevista ao Mundo do Marketing.

Aproximação
Muitos especialistas afirmam que hoje vivemos na era do consumidor. Todos os movimentos são monitorados dentro de uma loja, as promoções são feitas para agradá-lo, as campanhas são criadas com base nas suas preferências e desejos. Nesta luta pelo cliente, algumas empresas deixam de se preocupar com a aproximação do consumidor com a marca. Este momento, no entanto, é visto pelas empresas como a era do atender e não do aproximar.

Com executivos cada vez mais distantes do seu consumidor, devido à rotina de trabalho, surgem hiatos entre eles que podem fazer a diferença na hora da compra. “A empresa precisa se aproximar mais e pode montar recursos para isso com encontros, como um café da manhã com consumidores e executivos”, aponta Fábio Mariano, professor de Ciências do Consumo da ESPM. Este tipo de tentativa de contato com o consumidor pode ter resultado inverso caso o executivo pense que nestas reuniões a visão do consumidor é igual a do seu dia-a-dia.

Hoje, o consumidor obtém maior conhecimento do que quer, do que precisa. Sua busca é cada vez maior pela informação sobre um produto ou serviço, e cresce quanto mais jovem for o consumidor. Com o crescimento do conhecimento do consumidor sobre produtos e marcas, empresas mudam suas estratégias e métodos de venda e prestação de serviços para não perder espaço no mercado.

Mudanças e Resultados
Para Ulysses Alves dos Reis, coordenador dos cursos de MBA de Varejo e de E-Commerce da FGV, existem as companhias que sabem usar este conhecimento do consumidor, mas outras não. “As que põem em prática desenvolvem produtos que o consumidor precisa”, diz o especialista ao site. Quando o consumidor recebe a comunicação de um produto que ele precisa para facilitar o seu dia-a-dia, isso pode gerar a fidelidade dele. “O cliente se sente mais respeitado através do conhecimento da marca em suas necessidades”, conta.

O lançamento do Sadia Pocket é um caso de uma empresa que busca entender o comportamento do consumidor e atendê-lo. O hambúrguer para micro-ondas foi desenvolvido voltado ao novo comportamento. “Hoje em dia o consumidor conhece a empresa e quer ter a certeza de que ela também o conhece”, ensina Mariano, que também é sócio-diretor da InSearch.

Com base no perfil dos consumidores atuais, a competição entre as marcas se tornou ainda mais acirrada e instantânea. Algumas empresas tiveram até que se equiparar com preços mais competitivos. “A evolução do comportamento do consumidor facilitou os créditos, promoções, os lançamentos e deixou os preços muito mais competitivos entre as marcas”, diz Fábio Mariano ao Muno do Marketing.

O comportamento do consumidor não é resumido somente a uma experiência de marca, como antes. Assim como ele não está mais preocupado só com a qualidade do produto. A procura hoje é pela experiência, pelo relacionamento com a marca, e pela responsabilidade dela com o meio-ambiente.



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=2425

Conheça os novos paradigmas

Por Thiago Terra

A tendência do mercado faz com que empresas trabalhem focadas em não gerar a ruptura da marca com o cliente, ou seja, no rompimento da relação entre consumidor e produto, e neste tipo de situação, o consumidor se mostra muito atento. Todo o trabalho de atingir o público consumidor leva uma dose de carga emotiva, que passa a ele a confiança na hora de escolher o que quer.

Neste panorama, as marcas hoje se vêem praticamente obrigadas a criar sempre novas situações que chamem o consumidor para compra, potencializando a sua criatividade em campanhas publicitárias e ações de marketing especializadas, sem restrição de público, abraçando tanto programadores quanto chefes de cozinha. Esta é uma das tendências para o mercado consumidor em todo o planeta. “É preciso que as empresas saibam compartilhar suas ações e campanhas com os novos públicos”, diz o italiano Francesco Morace, sociólogo e presidente de conceito Futuro Lab, no II Seminário de Comportamento e Consumo, realizado no Rio de Janeiro na última semana.

No conceito de tendências existem muitos aspectos que podem ser acoplados. Hoje, com o avanço do poder do consumidor, as empresas já se manifestam no sentido de proporcionar maior liberdade de escolha para seus clientes. O mercado de varejo mundial está bem representado pelo Donner Street Market, ou mercado de rua estrangeiro, que possibilita o consumidor se movimentar, escolher seus produtos em um ambiente de variedades.

Novos paradigmas
O valor psicológico existente nas tendências pode ser notado a partir das vitrines de lojas que buscam trilhar o caminho da novidade. Mesmo um produto acessível, prático, deve obedecer à tendência do consumo mundial que é mudar a vitrine toda semana para manter uma relação com os clientes. Esta é a regra da compra e venda. Outro ponto importante é a velocidade de pensamento. É preciso trabalhar com isto, receber a mensagem do consumidor e elaborar uma estratégia em cima da idéia com velocidade. “Os produtos com imagem forte, normalmente facilitam o jogo da surpresa do consumidor”, explica o sociólogo.

O Brasil está bem encaminhado no sentido das tendências, segundo Sabrina Dozelli, da Future Concept Lab. O país possui culturas, como a do café, que gerou pesquisa internacional sobre gostos, além dos produtos originais do país, presentes no cotidiano do povo. “A Casa Cor propõe excelência de projetos. O Brasil mostra excelência em cuidado com o corpo também”, diz a executiva, que ressaltou popularidade do cirurgião Ivo Pitanguí no exterior. “Todos vêm aqui para adiquirir esses métodos. Nos últimos cinco anos, a exportação de cosméticos também aumentou 150%”, conclui.

No varejo, a novidade é o básico, para cada vez mais facilitar o cotidiano dos consumidores devido a experiências, particularidades de consumo, visto que hoje não há muito tempo para o escolher os produtos. “O luxo é a experiência, o design e a maquiagem do produto”, diz Morace.

Surrealismo
A possibilidade de viver, tocar com as mãos e saborear a vida real é o luxo do futuro e assim se medem as novas tendências do mercado. Hoje vemos o que era surrealismo antigamente tomar frente no dia-a-dia dos povos. Para caracterizar este fato, o Funk carioca serve como um bom exemplo de surrealismo que se faz presente em países do mundo todo. “É uma linguagem e modalidade, que encanta outros povos, assim como os fenômenos da moda”, diz Morace.

Experiências novas fazem parte das tendências assim como estão presentes no surrealismo do consumo. Neste quadro surge o gosto pessoal, ou Emotional Insight, que nada mais é do que a potencialidade emotiva do olhar interior. A visão emocional caminhando com a percepção sensorial. “A arte hoje pode ser vista como a grande atrativa da marca, assim como um cheiro característico de uma marca, que nasce das sugestões dos consumidores”, conta Sabrina.

Nos pontos de venda existem inúmeros meios de agregar valores a produtos e serviços, que não estavam nos planos de nenhum departamento de marketing tempos atrás. As temáticas dos PDVs traz músicas ligadas diretamente à identidade da marca, assim como cheiros e gosto. Todos interligados através dos sentidos do homem.

A credibilidade de uma marca precisa de tempo para ser percebida pelo consumidor. Esta é normalmente uma experiência que leva muitos anos para ser aceita ou reconhecida. Para acelerar este processo, a marca deve investir em criatividade. Esta criatividade pode ser ajudada pelas novas tecnologias e certamente pela grande quantidade de variedade que existe no Brasil.



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=2437

Virtual e real nas estratégias dos portais da Internet

Por Thiago Terra*

Muito se fala sobre o uso da Internet como um grande canal de informação e interatividade. Diversas marcas usam a Internet para alcançar seu público-alvo, interagir com ele e, conseqüentemente, fidelizá-lo. Por trás da tela do computador, entre um clique e outro, existe um serviço que pode passar despercebido pelo internauta enquanto ele troca mensagens instantâneas ou baixa um arquivo na web: os provedores.

Mala direta, e-mail marketing, ou até o indesejado spam, são ferramentas usadas nas estratégias de Marketing de companhias de diferentes segmentos de atuação. O que vamos conhecer é como os provedores de Internet, os fornecedores destas e de outras ferramentas, fazem para conquistarem seus consumidores. De olho no crescimento de page views, publicidade, no aumento no número de assinantes e usuários, os provedores fazem eventos, promoções e até patrocinam festas populares a fim de ser o barco principal que leva o usuário a navegar no mar virtual, infestado por megabites e estratégias que disputam cada clique do internauta.

Para entender como estas empresas buscam atrair o consumidor, basta verificar as principais estratégias de Marketing que os fornecedores de conteúdo e Internet criam para alcançar um público diferenciado que define como e quando receber informações, conteúdo e até a propaganda, só que apenas dos produtos que os interessa.

 Estratégia é gerar cliques
O conteúdo e os serviços dos portais é são os principais meios para atrair ou manter o usuário interagindo. Jornalismo e séries de TV também buscam espaço nos sites para conquistar a simpatia e a audiência de internautas, já que a maioria deles procura este tipo de informações. Este é o caso do provedor Terra. Alexandre Cardoso, (foto) Diretor de Marketing do portal, acredita que mantendo estas duas características sob o mesmo guarda-chuva, é possível fazer com que elas se ajudem. “Desta forma uma alavanca a outra porque estão interligadas. Todas as ações e campanhas visam a tornar o Terra uma marca atrativa”, explica Cardoso em entrevista ao Mundo do Marketing.

Os provedores desenvolvem também concursos e promoções como forma de adquirir mais cliques em seus portais. O Terra prepara ações de forma que o consumidor se identifique com a marca e a veja não apenas como um provedor, mas também como um canal de interatividade que mantém contato com ele. “As estratégias de interação com o consumidor refletem o posicionamento de diversidade e interatividade, da comunicação até os eventos”, conta o Diretor de Marketing do Terra.

Na mesma linha de promoção, o Pop utiliza uma estratégia de aquisição em campanhas de comunicação feitas para TV, Outdoor e Rádio. Além disso, a empresa ampliou suas bases em mais de 200 cidades, segundo Ricardo Sanfelice, Gerente de Marketing de Produtos de Varejo do Pop. Para tornar o seu usuário mais fiel, o provedor criou a promoção “Eu Quero”, onde o internauta troca horas navegadas no portal por prêmios sem sorteio. “O usuário se cadastra no site, escolhe o prêmio e pode acompanhar quanto tempo falta para receber o produto em casa, através do correio”, afirma Sanfelice.

Experiência virtual e física
Além de fornecer conteúdo na Internet que leva experiência aos consumidores, os portais atravessam o campo virtual e ganham as ruas e praças das cidades no Brasil. Prova disso é que o Terra esteve no carnaval de Salvador gerando impacto em dois milhões de pessoas por dia nos principais pontos destinados à folia. No Rio de Janeiro, o portal montou um estúdio de transmissão do carnaval em uma área dentro da Sapucaí. “Temos também o patrocínio de Trios Elétricos e uma equipe de Stock Car com ações durante o ano todo, de praça a praça”, conta Alexandre Cardoso, do Terra.

Segundo Cardoso, a associação com a Stock Car leva o consumidor a agregar velocidade, arrojo e inovação ao portal. A maior conexão do Terra com o seu usuário ainda é o evento Planeta Terra. Neste processo de materialização do que é virtual, o público percebe a junção de todos os conceitos da marca. “Apesar de ter sido inaugurado em 2007, foi o primeiro evento 2.0, interativo com o consumidor, com painéis eletrônicos interativos via SMS”, salienta.

Com a ação feita recentemente no Carnaval, o Terra teve crescimento de pelo menos 30% em relação a 2007. Com ou sem o teclado, o internauta obteve recursos para receber as mensagens do portal, on-line ou não. “Mantivemos apresentadores e um helicóptero que fez a transmissão ao vivo do carnaval de Salvador. Foram cerca de 4,4 milhões de pessoas assistindo pelo site com mais de 200 mil horas de vídeos transmitidos”, diz.

Provedores de novas comunicações
 Enquanto no Terra o foco é a banda larga, a meta do Pop é conquistar consumidores de linha discada. E, apesar das estratégias off-line que alguns provedores usam para ativar sua marca, alguns ainda preferem o vínculo virtual com o público-alvo, mesmo que seja através da linha de telefone. O provedor Pop mantém contato com usuários da forma mais simples: e-mail. Com uma alta taxa de leitura por parte dos internautas, o e-mail surge como uma antiga porta para o relacionamento entre provedor e cliente. “O e-mail é a nossa ferramenta mais eficiente na comunicação com o usuário e ainda existe o contato via telefone e mala direta”, constata o gerente de marketing de produtos do Pop, Ricardo Sanfelice (foto).

Se o e-mail é ou não a melhor e mais moderna forma de relacionamento com o público virtual, melhor é baixar os números do portal Pop. Hoje, a marca tem 1,4 milhão de usuários cadastrados apenas para o serviço de e-mail. Atualmente, chega a 50 milhões o número de page views por mês. O crescimento constante do site não resultou em aumento de sua barra de rolagem mas, sim, em 3,5 milhões de visitantes únicos por mês.

Na busca pela interatividade e na geração de conteúdo relevante aos seus usuários, o Terra certamente iria até a Lua para buscá-los. É que todo o conteúdo do portal é interativo, oferecendo a oportunidade do público ver e ler um conteúdo quando e como quiser. “O usuário escolhe a câmera, interage, manda perguntas, decide, usa o canal Você Repórter para participar do conteúdo. Ele produz a notícia que consome”, ressalta Cardoso, Diretor de Marketing do Terra.

Celular chega como aliado
Com a chegada da Internet de banda larga ao celular, o Terra já aderiu à nova mídia mesmo que ainda não esteja a pleno vapor no Brasil. Com atuação em quase todas as operadoras presentes no país, o portal entrega conteúdo de TV, como o TerraTV, em forma de vídeos no Celular. “A banda larga está próxima ao 3G e as pessoas tendem a consumir mais conteúdo pelo celular, mas o nosso conteúdo é exibido de acordo com a tela que ele está interagindo, seja no computador ou pelo celular. O importante é levar a experiência do Terra para onde o consumidor está”, aponta o executivo do portal.

O Pop, apesar de seu crescimento constante como um portal de conteúdo e interatividade, ainda não disponibiliza serviços para celular. Ricardo Sanfelice acredita que existe mercado para as duas tecnologias, tanto de Internet discada quanto via celular. De acordo com o executivo do Pop, existem os usuários que querem uma experiência melhor, com mais velocidade, já que estes são internautas mais antigos e necessitam desta tecnologia para adquirir maior quantidade de informações.

Para as classes de menor poder aquisitivo que acessam a internet – e que cresce a cada ano -, o mundo virtual é mais simples. “Quem entra na Internet pela primeira vez não precisa de banda larga para acessar o e-mail, participar de comunidades ou em conversas instantâneas e, por isso, temos produtos segmentados para cada fase que o cliente está passando na Internet”, diz Sanfelice em entrevista ao site.

Apesar das diferenças de público e de tecnologias, a Internet e seus provedores precisam entender que neste país, mais rápido ou mais lento, o usuário quer estar conectado com o mundo. Com canais e interatividade segmentados, os provedores somam experiências para que o internauta aumente a sua memória e busque sempre mais megabytes e velocidade para a sua conexão com o mundo virtual.

Perguntas e Respostas com Alex Rocco, Diretor de Marketing e Vendas do Portal iG.

Quais as estratégias de Marketing usadas pelo provedor para conquistar novos clientes e para manter os atuais já que a concorrência é cada vez maior neste mercado?
Além do foco na inovação e interatividade, o iG tem como estratégia manter um posicionamento de marca forte e reconhecido pelo internauta. As ações de varejo são focadas nas vendas de produtos e serviços online com valor agregado, como anti-virus, suporte técnico, loja de venda de música etc. Além disso, mantemos um programa de relacionamento e de fidelização da base de assinantes, o iG Clube, um modelo de valor agregado, com benefícios e promoções culturais.

Quais tem sido os resultados desta estratégia?
Temos 4 milhões de Usuários Ativos (posição final de Dez/07), somos o segundo maior provedor de Banda Larga, com cerca de 1,4 Milhões de usuários (posição final de Dez/07), crescimento aproximadamente 26% nos últimos 12 meses (de Dez/06 a Dez/07), aumentamos em mais de 50% na base de assinantes de serviços on-line e da audiência com 11,2 milhões de visitantes únicos residenciais em Dez/07 e temos cerca de 8 Milhões de contas de e-mails cadastradas.

Quais as formas mais relevantes para um provedor se comunicar com o consumidor?
Em primeiro lugar, é preciso manter um mix de mídia constante e adequado ao nosso público-alvo, destacando-se uma presença representativa de mídia online. Além disso, procuramos manter também presença constante nos principais veículos de comunicação do mercado. Um espaço de relacionamento relevante com os clientes é a Central de Atendimento, que atua via telemarketing receptivo, e-mail e chat online, além do auto-atendimento que é disponibilizado na Central do Cliente, com acesso pelo cabeçalho de todas as páginas do portal.

As ações de relacionamento são realizadas ao longo do ciclo de vida do cliente desde a aquisição, passando por atualização cadastral, fidelização, rentabilização - cross-sell -, retenção na Central de Atendimento, e reativação de assinantes. Outro detalhe foi o fato de o iG ter sido o primeiro portal do mundo a criar a função de ombudsman, cargo ocupado desde junho do ano passado pelo jornalista Mário Vitor Santos, associado à Associação Internacional dos Ombudsman.

Essa é mais uma iniciativa que dimensiona bem a nossa preocupação em estabelecer os mais saudáveis canais de comunicação com os clientes. Detalhe: a comunicação do ombudsman com os clientes e internautas em geral é feita por meio do blog do ombudsman, uma ferramenta capaz de estabelecer uma relação ainda mais transparente com o público. É um canal que permite ao novo consumidor influenciar, de forma direta e efetiva, nos rumos da empresa.

Como é definido o conceito das campanhas da empresa?
Em maio do ano passado o iG redirecionou os esforços do portal em torno do conceito de protagonismo e das possibilidades trazidas pela consolidação da chamada web 2.0 e adotou seu novo posicionamento de marca: “iG. O Mundo é de quem faz”. O portal criou ferramentas que dão total poder aos internautas e foi o primeiro no Brasil a incentivar o chamado Jornalismo Cidadão, ou Jornalismo Participativo, por meio do lançamento do canal “Minha Notícia” através do site www.minhanoticia.ig.com.br.

Recentemente o site passou a utilizar a licença Creative Commons de forma que quem colabora com o canal vai licenciar seus textos e fotos, permitindo que mais pessoas possam fazer uso deste conteúdo sem infringir a legislação. As campanhas institucionais do iG tem o objetivo de destacar o protagonismo, presente no posicionamento da marca “O Mundo é de quem faz.”

Quais são as principais ações de ativação?
São ações que geram experiência com a Marca, alinhadas com o posicionamento “Mundo é de quem faz!”. como em Gramado, Rio Grande do Sul, no inverno de 2007, com uma blitz em toda a cidade para a demonstração do produto iG Celular. Desenvolvemos um canal exclusivo dentro do produto especialmente aos visitantes da cidade. O objetivo era disponibilizar para os visitantes toda a programação do evento de uma maneira muito mais simples, acessando a internet via celular.

No São Paulo Fashion Week deste ano montamos uma a LiG, uma cabine telefônica que ficou à disposição dos visitantes nos seis dias do evento, com acesso liberado para ligar para qualquer parte do mundo e falar a vontade por três minutos.

Teve também o Colectiv.us. Nesta ação, o objetivo era a integração, fazer com que os internautas compartilhem informações entre si, através de uma estação e um grande mapa projetado. Criamos alguns temas e todos os internautas puderam colocar os seus links preferidos de acordo com o tema.

No Carnaval, em Salvador, teve o iG Faces, uma ação dentro do Camarote Expresso 2222. com um painel interativo onde os visitantes customizaram suas fotos, com acessórios, abadás etc. Além desta ação, patrocinamos também o Trio Expresso 2222, onde realizamos ação promocional durante todos os dias de carnaval.

Como a empresa vê a chegada da Internet de banda larga via celular? Como os provedores vão atuar com esta nova mídia?
Como uma nova oportunidade de negócio, uma ampliação muito representativa do mercado, que vai impactar de maneira muito importante a experiência do usuário com o conteúdo e as ferramentas online. Justamente por acreditar no potencial desse novo meio de comunicação, o iG antecipou-se e lançou em setembro do ano passado o seu portal mobile, o iG Celular www.igcelular.com.br.

Os usuários podem baixar seus ringtones e protetores de tela preferidos, fazer downloads de vídeos e jogos, e receber em tempo real informações sobre vários assuntos, através de boletins de notícias SMS. O iG foi também o primeiro provedor brasileiro a oferecer em sua home pontos de acesso a conteúdo para celular.

Como tem a empresa tem percebido o comportamento do internauta no Brasil e o que tem sido feito para se adequar a este comportamento?
A interação com o consumidor é a própria essência do que fazemos. O internauta está cada vez mais participativo. Estamos na “era” do protagonismo, com o sites de vídeo, os blogs, comunidade etc. Trabalhamos a comunicação para engajar, motivar a participação do internauta, trazê-lo para dentro de nosso universo.

No iG, o internauta é o protagonista de sua história. Por exemplo, o projeto feito em 2007, o ShowiG, no qual toda a programação - voltada para variedades - passou a ser produzido a partir de conteúdo enviado por internautas.



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=3456

Dra. Elaine de Azevedo - Marketing dos alimentos orgânicos: Como estimular a comercialização

A melhor estratégia de marketing para um produto alimentar atualmente é ter um parecer sobre saúde. E isso as empresas alimentícias sabem muito bem.

Uma breve análise da trajetória da indústria da soja e derivados pode ilustrar a afirmação acima. Nunca se ouviu tanto falar de alimentos a base de soja. A leguminosa passou de um produto de pouca relevância, utilizado inicialmente para enriquecer a fertilidade do solo e posteriormente como ingrediente de ração animal, alimento de minorias vegetarianas e naturalistas e classes menos favorecidas para produtos com apelo de boa qualidade nutricional, saudáveis e com alto valor agregado. Tomando como base as bebidas a base de soja (BBS), sabemos que o segmento cresce em média 30% ao ano; inúmeras empresas alimentares produzem hoje BBS a base de extrato de soja e suco de frutas que se encontram sempre aliados ao conceito de alimento saudável nas prateleiras de supermercados e lojas de produtos naturais.

Não se pretende aqui discutir a arena política da construção social da soja como alimento saudável. Entretanto, ela é um excelente exemplo de como um alimento se torna saudável e atraente comercialmente, apesar das inúmeras controversas sobre seu beneficio para a saúde humana e sua vinculação a um padrão de produção agroindustrial agressivo, com foco na monocultura, no uso abusivo de insumos agrícolas e sementes transgênicas, cujo cultivo promove repercussões sociais e ambientais de grande impacto.

Os exemplos de relações abaixo ilustram como a agroindústria da soja se articula com á área da saúde e marketing para promover o consumo.
A Soyatech é uma empresa de publicidade, pesquisa de mercado e consultoria especializada em promover informações sobre a soja para apoiar indústrias alimentares. Ela publica o periódico anual Soya and Oilseed Bluebook com informações e pesquisas, além de boletins periódicos. Junto com a Soy Connection, um informativo on line sobre soja, nutrição e saúde, a empresa é mantida pela United Soybean Board , conselho formado por 64 diretores de produtores líderes de soja norte-americanos que agem em nome dos 680.000 produtores do país e oferecem fundos de investimento para pesquisa e promoção do consumo de soja.

O Soy Health Research Program é outro programa mantido pelo United Soybean Board que estimula a pesquisa científica através da oferta de bolsas para pesquisadores qualificados que se proponham a estudar o consumo de soja e seu impacto sobre a saúde humana. Desde 2000, U$4 milhões já foram investidos na área de pesquisa de soja.

O Programa Norte-Americano de Promoção ao Consumo e Pesquisa de Soja (USDA Soybean Promotion and Research Program) foi estabelecido pelo Soybean Promotion and Research Order e autorizado pelo Soybean Promotion, Research, and Consumer Information Act que estabeleceu um programa nacional de informação ao consumidor e promoção da pesquisa nacional sobre a soja. O objetivo do programa foi fortalecer a posição do grão, manter e expandir o mercado local e estrangeiro e todos os produtores devem obrigatoriamente bancar 0,5 a 1% do preço líquido de mercado da soja. O total desse valor gira em torno de U$80 milhões anualmente destinados para fundos de pesquisa e informação ao consumidor que fortalece e expande o consumo de produtos à base de soja.

Nos EUA as vendas de alimentos a base de soja aumentaram muito após a decisão do Food and Drugs Administration (FDA) de permitir a rotulagem de tais produtos como benéficos para prevenir alguns tipos de doenças cardiovasculares. Mas quem estimulou o FDA a tomar essa decisão? A DuPont Protein Technology International encaminhou uma petição submetida ao FDA requerendo um parecer, em termos de saúde, sobre a soja, baseado em uma revisão de estudos científicos feita por um pesquisador e financiado pela mesma instituição, a DuPont.

Tal tipo de suporte de agências reguladoras, com base em estudos científicos, traz atenção ao produto, apoio da mídia e conseqüente aumento de vendas, fato percebido com outros alimentos previamente rotulados pelo FDA, como a aveia, categorizada como alimento funcional para problemas cardíacos e dislipidemias.

Simpósios específicos que discutem o tema da soja na saúde humana são promovidos regularmente e o foco das apresentações são pesquisas que incentivam o consumo da soja e seus benefícios para a saúde humana, como o anual International Symposium on the Role of Soy in Preventing and Treating Chronic Disease, apoiado por dezenas de empresas e conselhos de produtores de soja organizados.

Para não abordar somente as iniciativas norte-americanas, citamos a Embrapa Soja que, desde 1985 também percebeu a importância de ampliar o consumo de soja para além da alimentação animal. O programa se voltou para o melhoramento das características organolépticas da soja, com o apoio da genética e da tecnologia de alimentos. Tal ação foi seguida de um programa de educação e divulgação da soja, com o desenvolvimento de uma cozinha experimental e receitas, cursos e palestras para leigos e profissionais da saúde e o estabelecimento de uma bem articulada rede de pesquisa de soja, envolvendo o poder público federal e estadual, apoiado financeiramente pela indústria privada (empresas como a Swift, Anderson Clayton e a Samrig). A Embrapa não desenvolve pesquisas na área de saúde, mas seus técnicos participam de simpósios internacionais como o citado acima e acompanham pesquisas em universidades brasileiras. Vale ressaltar que a Embrapa dispõe de uma forte assessoria de comunicação com jornalistas que estimulam a veiculação das pesquisas desenvolvidas pela empresa e reportagens sobre soja na mídia.

Esses exemplos permitem resumir a trajetória que elegeu a soja como alimento saudável para o consumo humano em algumas palavras-chave: pesquisa científica, apoio da área da saúde e da indústria agroalimentar e sensibilização do consumidor. Esses elementos são a base desse artigo que se debruça na questão de como estimular a comercialização do alimento orgânico via seu elemento central: o consumidor.

O consumidor orgânico precisa ser construído e sensibilizado e inúmeras pesquisas sobre o seu perfil em todo o mundo colocam a saúde como um dos principais fatores que levam o consumidor urbano a buscar alimentos orgânicos.

Há necessidade de informar os produtores e consumidores que precisam saber porque consumir orgânico é melhor. Em países como Suíça, Alemanha e Estados Unidos, onde existem Institutos de Pesquisa em Agricultura Orgânica, responsáveis pela pesquisa, extensão e acompanhamento do sistema, e grupos de consumidores organizados, o consumo tem aumentado e impulsionado a produção.

O conceito de marketing educacional com base nos conceito de saúde humana, social e ambiental que envolve a produção orgânica tem a responsabilidade de trabalhar a imagem do sistema orgânico no mercado, posicionar seu papel na sociedade e estabelecer suas responsabilidades, neste caso, em relação ao ambiente. Dentro dessa visão, o marketing educativo que sensibiliza e conscientiza o consumidor tem relevante papel no fortalecimento e profissionalização da Agricultura Orgânica. Mas esse marketing precisa ser construído e apoiado pelo próprio movimento orgânico.

Bem, é claro que não é possível comparar a força dos produtores e das indústrias de soja norte-americanos com a realidade atual do movimento orgânico no país. E também sabemos que a área de pesquisa e produção de conhecimento sobre a relação orgânicos e saúde ainda é frágil. Mas a estratégia apresentada pode ser assimilada nas devidas proporções. Se nos EUA toda indústria alimentar de soja tem um consultor de saúde, aqui no Brasil as associações de produtores orgânicos e de empresas processadoras, as certificadoras, as empresas de produtos orgânicos, alguns supermercados e lojas especializadas podem se unir e manter associações de consumidores orgânicos organizados, esquema de cursos e palestras proferidos por profissionais de saúde e gastronomia especializados em alimentos orgânicos, bem como uma estrutura de marketing (jornalistas, sites especializados, informações regulares e estímulo de reportagens na mídia).

Assim como a FDA norte-americana foi sensibilizada a partir de pesquisas realizadas por empresas de soja, a nossa agência reguladora, Anvisa, pode dar seu parecer sobre a qualidade do alimento orgânico a partir de petições emitidas por especialistas em qualidade do alimento orgânico, mantidos pelos interessados no tema.

A união de todas essas instâncias acima citadas, aliadas aos órgãos públicos como Anvisa, Ministérios de Desenvolvimento Agrário e da Saúde, Embrapa, entre outros, pode estimular e manter pesquisadores em universidades e instituições independentes, promover palestras e cursos de formação e sensibilização em escolas, empresas, universidades e organizar congressos nacionais e internacionais chamando pesquisadores de todo o mundo que se dedicam a estudos sobre alimentos orgânicos e saúde, sem que nenhuma instituição fique sobrecarregada financeiramente.

O produtor, o empresário e o lojista orgânicos também precisam ser informados sobre o valor do alimento que eles produzem e vendem para que possam veicular seu produto corretamente, apresentando todas as suas vantagens.

Vendedores, gerentes, trabalhadores das indústrias de alimentos orgânicos, todos têm uma potencial ação educadora e multiplicadora de opiniões. A elaboração adequada de rotulagem e material de marketing, que acompanhe os produtos em supermercados e locais de venda direta, na entrega de cestas e em feiras livres deve ser estimulada, com informações precisas sobre o produtor, a origem do alimento, as condições de processamento, a justificativa do preço e das condições de sazonalidade, o valor nutricional e as vantagens do consumo de orgânicos para a saúde humana e para o meio ambiente. O produto orgânico tem um diferencial e embalagens apropriadas, ecologicamente sustentáveis, com bom nível de informação devem sinalizar a condição superior que alimento orgânico tem em muitas dimensões.

Essa abordagem de formação de rede e foco parta o consumidor, não desqualifica a importância de outras ações para o fortalecimento da comercialização como incentivo financeiro aos produtores (que torna o produto mais barato); disponibilidade e facilidade de encontrar o produto orgânico em pontos de vendas variados; proteção legal por parte do Estado; inserção do produto orgânico no mercado institucional; apoio do poder público para pesquisa e extensão. Nessa última perspectiva, a Embrapa Meio Ambiente pode se desdobrar em Embrapa Agroecologia ou Embrapa Alimentos Orgânicos e apoiar pesquisas mais direcionadas a produção de alimentos orgânicos.

Assim como o associativismo é uma condição necessária para o fortalecimento da produção da agricultura orgânica, é através da construção de uma rede de informações que a comercialização dos orgânicos pode se consolidar. Nessa rede o consumidor vai ser gradativamente construído e informado, os profissionais da saúde e produtores serão mobilizados e transformados em multiplicadores de opiniões e um alimento realmente saudável, cuja produção preserva o meio ambiente, a biodiversidade e tem o potencial de revitalizar o conceito de desenvolvimento local e de dignificar o produtor será corretamente conhecido e promovido.


Serviço:
A Dra. Elaine de Azevedo tem uma coluna especial no site de Nutrição do Portal Orgânico.
Para acessar diretamente os artigos:
www.nutricaoportal.com.br/paginas/artigos

Fonte: Dra. Elaine de Azevedo

Quais os benefícios esperados pelos consumidores ao comprar orgânicos?

A atual expansão no consumo de alimentos orgânicos no varejo, acaba por demandar estudos sobre o comportamento do consumidor destes produtos visando a sua compreensão. Uma das abordagens de estudo do comportamento do consumidor, a teoria de meios e fins, foi trazida ao campo do marketing de valores por Jonathan Gutman, em 1982, e utilizada até os dias atuais por vários pesquisadores que estudam hábitos de consumidores de orgânicos.

Com base nessa abordagem, uma pesquisa realizada em 2007 pela Universidade Federal de Lavras, em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia, propôs estudar o comportamento do consumidor de frutas, legumes e verduras orgânicos na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, particularizando a estrutura de valores que orienta a compra dos referidos alimentos, sob a ótica da estrutura teórica da cadeia de meios e fins. Foram realizadas entrevistas com consumidores em dois supermercados da cidade que disponibilizavam orgânicos certificados. Assim, foi possível revelar que atributos de produtos eram desejados pelos consumidores, quais as conseqüências (ou benefícios) alcançados por estes atributos e quais valores pessoais estavam relacionados a estes elementos.

Os resultados revelaram, entre os elementos dominantes do comportamento destes consumidores, a preocupação com os atributos: ausência de insumos químicos, características sensoriais (sabor, cheiro e cor), mais concentrado, mais nutritivo, menor perecibilidade, qualidade e sujo de terra/feio. Estes atributos conduzem ao alcance das conseqüências: evitar desperdício, evitar doenças degenerativas, ter um maior apetite, melhores relacionamentos pessoais, melhor assimilação pelo sistema digestivo, melhor desempenho no trabalho, melhor desenvolvimento intelectual/emocional, não acumulação de resíduos químicos no organismo, não consumir remédios, não precisar lavar tanto, poupar tempo, praticidade, prazer em comer, respeito ao meio ambiente, saúde, segurança, ter disposição e ter uma alimentação adequada. Os consumidores acreditam que estas conseqüências são capazes de conduzi-los aos valores: bem estar, felicidade, nostalgia, qualidade de vida, tempo para fazer outras coisas, valorização da humanidade e viver mais e melhor. Os consumidores de orgânicos em Uberlândia mostraram, de modo enfático, preocupação com o bem estar individual e com sua manutenção ao longo do tempo, por meio de qualidade de vida e de uma vida saudável. Nota-se a influência de valores coletivos como a preocupação com o meio ambiente e valorização da humanidade, porém em baixo nível de incidência e baixa quantidade de elementos. Estas informações, detalhadas no quadro a seguir, podem servir como base para estratégias de segmentação, pois revelam o que o consumidor espera ao consumir estes produtos. Desta forma, o varejista pode destacar a capacidade que estes produtos tem de atender às necessidades deste público por meio de estratégias de divulgação interna, externa e disposição física na loja.

Diante destas observações, foi notado ao longo do período de entrevistas, um fraco destaque dos alimentos orgânicos diante dos convencionais, no que se refere à estratégia de divulgação interna (merchandising). As gôndolas que continham orgânicos se situavam muito próximas ou juntas aos FLV convencionais ou, ainda, hidropônicos. Outras pesquisas apontam que nas grandes redes supermercadistas americanas são realizadas estratégias de merchandising como: setores especiais para orgânicos ou gôndolas destacadas por anúncios ou placas. Estas estratégias podem acelerar a compreensão dos consumidores sobre estes produtos, e, conseqüentemente, incrementar seu consumo. Tais estratégias podem ser relevantes em supermercados brasileiros pelo fato de os orgânicos se encontrarem em fase de introdução neste mercado. Portanto, os orgânicos devem ser destacados diante dos convencionais para que os consumidores possam perceber suas diferenças e desejar os benefícios que podem prover.

1) Atributo: Ausência de insumos químicos

Características da percepção de valor:

- Proporciona ligações cognitivas com lembranças de fatos ou formas de vida do passado que causam um prazer momentâneo.

- Propicia um estilo de vida de modo a aprimorar as relações sociais com amigos, parentes e colegas de trabalho ou estudo.

- O sistema de produção dos orgânicos, por não utilizar produtos químicos, não agride o meio ambiente e conseqüentemente beneficia o bem estar futuro e presente da humanidade como um todo.

- O atributo "ausência de insumos químicos" provoca a sensação da menor necessidade de cuidados sanitários com os alimentos orgânicos em relação aos convencionais (questão contestável), este "cuidado reduzido" proporciona praticidade, ganho de tempo e, por fim, a pessoa pode aproveitar o tempo livre para fazer outras coisas.

- Preocupação em consumir produtos sem insumos químicos, visando atingir estados como: felicidade, bem estar, aproveitamento das coisas boas da vida e longevidade.

- As pessoas desejam evitar doenças degenerativas para viverem com qualidade e consequentemente obter mais longevidade.


2) Atributo: Características sensoriais

Características da percepção de valor:

- Crença de que cheiro, sabor e cor agradáveis proporcionam uma alimentação mais saudável que é importante para ter maior qualidade de vida, viver mais, se sentir bem e ser feliz.

- Sabor, cheiro e cor agradáveis conduzem ao prazer em comer, que vai gerar uma alimentação adequada de modo a levar o indivíduo a viver mais, viver com qualidade, se sentir bem e ser feliz.

- Preferência por alimentos com sabor, cheiro e cor agradáveis, que conduzem à tranqüilidade e à confiança destas pessoas de que terão vitalidade suficiente para atingir estados de qualidade de vida, bem estar, felicidade e longevidade.

- Crença de que a qualidade dos alimentos seja simbolizada pelo cheiro, sabor e cor agradáveis que irão conduzir os consumidores a se manter saudáveis e consequentemente felizes, vivendo mais, com qualidade e bem estar.

- Crença em que um alimento de qualidade, por possuir cor, sabor e cheiro agradáveis é seguramente mais propício a proporcionar saúde que é o elemento crucial para uma vida mais longa e de qualidade e para o alcance de bem estar e felicidade.


3) Atributo: Mais concentrado

Características da percepção de valor:

- Esta percepção implica que, consumir alimentos mais concentrados proporciona um habito de alimentação capaz de prevenir doenças graves e a ausência destas doenças vai proporcionar qualidade de vida e longevidade.

- Busca por bem estar, felicidade, longevidade e qualidade de vida pela existência de saúde que vai provocar disposição para o dia-a-dia e para o trabalho. Os alimentos mais densos são capazes de prover um perfil alimentício de modo a proporcionar estes benefícios, típicos de uma vida saudável.

4) Atributo: Mais nutritivo

Características da percepção de valor:

- Preocupação em consumir produtos mais nutritivos que irão prover uma alimentação adequada para evitar doenças degenerativas. Em conseqüência da ausência destas doenças, este consumidor poderia alcançar qualidade de vida e viver mais.

- Crença de que alimentos mais nutritivos provêem uma alimentação mais adequada de modo a manter uma vida saudável que proporcione qualidade de vida, bem estar, longevidade e felicidade.

5) Atributo: Menor perecibilidade

Características da percepção de valor:

- Não consumir remédios, no intuito de gastar menos dinheiro e na crença de que remédios, em excesso, diminuem a resistência natural do organismo.

- Desejo por produtos mais duráveis no intuito de se atingir valores como bem estar felicidade, bem como, obter qualidade de vida para viver por mais tempo e o melhor possível.


6) Atributo: Qualidade e Sujo de terra/feio

Características da percepção de valor:

- Estes consumidores preferem produtos menos bonitos, pois consideram a ausência de químicos uma qualidade desejável que vai lhes beneficiar com o aprimoramento intelectual e reduzir a necessidade de medicamentos.

- Crença de que produtos com aparência pior que outros que contenham químicos tem mais qualidade e conseqüentemente podem conduzir as pessoas ao alcance de felicidade por meio de uma maior disposição, bem como, um estilo de vida mais agradável e uma vida mais longa graças a um desempenho melhor no trabalho.


(Resumo das percepções de valor provindas de cada atributo identificado)
Fonte: Dados da pesquisa.

Pesquisadores:
Prof. Msc. Márcio Lopes Pimenta
pimenta.mp@gmail.com
Prof. Dr. Luiz Henrique de Barros Vilas Boas
lhvilasboas@fagen.ufu.br
Prof. Dr. Ricardo de Souza Sette
ricsouza@ufla.br


Fonte: Prof. Msc. Márcio Lopes Pimenta; Prof. Dr. Luiz Henrique de Barros Vilas Boas; Prof. Dr. Ricardo de Souza Sette

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Profissionalismo, o esporte na mão de quem entende

Por Rafael Niro*

Já faz algum tempo que o discurso se repete: o Marketing Esportivo cresce a passos largos e os investidores estão atentos e em busca de resultados ora através de uma melhor exposição de marca, relacionamento, ora através de vendas ou promoções.

Mas, não é somente o discurso acima que insiste em prevalecer. Há também os que acreditam que o Marketing Esportivo é similar a qualquer outra derivação do legado de Kotler. E é aí que detalhes que podem fazer toda diferença comprometem o sucesso de ações ou promoções realizadas.

No segmento do Marketing Esportivo há três aspectos que são imprescindíveis para o início de qualquer trabalho: o profissionalismo, o pioneirismo e o conhecimento do público-alvo que se deseja atingir.

A primeira característica diz respeito à capacidade de planejar, coordenar e produzir as ações pretendidas, com credibilidade, agilidade, de forma a assegurar o mais expressivo retorno frente ao investimento realizado.

O profissionalismo certamente é o que possibilita a identificação de uma oportunidade de um negócio pioneiro. Afinal, ações e eventos inéditos despertarão a curiosidade do público-alvo, da mídia e dos investidores, gerando mídia espontânea, comentários positivos no trade e – dependendo do caso - lucro.

A terceira característica nos remete a necessidade de conhecer o público que se deseja atingir. Somente conhecendo a fundo com quem se está falando é que atingimos as expectativas de todos os envolvidos no evento esportivo ou os que forem alvo da campanha criada.

Um exemplo de ação que reúne essas três particularidades é o “Golf Health”, o primeiro evento de golfe exclusivo para o mercado de saúde, que será realizado no dia 27 de junho deste ano, em São Paulo. Neste caso, o profissionalismo fica por conta das agências ATENA e ReUnion, que em parceria estão conduzindo a produção do evento. O pioneirismo é a garantia de estar oferecendo a médicos, diretores e presidentes de grandes grupos hospitalares, uma oportunidade de relacionamento, lazer e esporte, com requinte, conforto e muito golfe.

O público-alvo é mais do que conhecido, tanto que já consta no próprio nome do evento: Golf Health.

Assim, não é difícil concluir que se tivermos profissionais habilitados e competentes para atender os investidores da maneira correta, ou seja, com profissionalismo, pioneirismo e conhecimento do público-alvo, o discurso deixará de ser uma constante e passará a ser uma realidade.



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=4079

Começa o projeto para o Rock in Rio 2014 no Brasil

Por Bruno Mello

Ainda faltam seis anos para a realização do Rock in Rio no Brasil. Até lá, a volta do maior festival de música anunciado em primeira mão pelo Mundo do Marketing em novembro de 2006 estará cercada de grande expectativa por parte de muitas pessoas e por empresas ávidas por um evento que possa servir de ponte entre marcas e consumidores.

Mesmo faltando tanto tempo, o planejamento para o mega evento começa a sair do papel. A equipe da Dream Factory já está desenhando o projeto da Cidade do Rock que pode não ser no Rio de Janeiro, conforme explica Roberta Medina, presidente da agência e principal executiva do projeto. Tudo vai depender do mercado.

Se houver patrocinadores confiando suas verbas para o Rio, será na Cidade Maravilhosa. Se não, pode ser em São Paulo. Mas não é esta a vontade dos organizadores. Afinal, a cidade tem uma relação cultural com o Rock in Rio. Roberta também. Ela tinha seis anos de idade no primeiro evento, em 1985. Hoje, ela é uma das principais responsáveis pelo projeto que este ano será realizado em Lisboa e em Madrid depois de três edições no Brasil e outras duas em Portugal.

Antes de voltar ao Brasil em 2014, são grandes as chances de realização do evento na China. Em entrevista ao Mundo do Marketing, Roberta Medina dá detalhes sobre a edição brasileira e fala sobre o Marketing Promocional no país. Para a presidente da Dream Factory, muitas concorrências são prejudiciais ao mercado, que, segundo Roberta, é desregulado e não tem uma Associação com força.

Rock in Rio 2014 pode não ser no Rio
“O coração pede para que ele fique no Rio, mas não se sabe se ele fica. Em termos de mercado, ele só é viável se tivermos valores de patrocínio elevados e o mercado é quem vai ditar isso. Acho que estará no Rio pelo histórico”.

Cidade do Rock
“Estamos na fase de planejamento. Sendo no Rio, estamos vendo a viabilidade da Cidade do Rock ser no autódromo. Tem vários projetos na mesa. A idéia de ir para o autódromo é construir um parque fixo para vários perfis de eventos”.

Rock in Rio na China
“Estamos conversando para que a Itália seja mais um país a receber o Rock in Rio. A idéia é ir a diversos países antes de voltar ao Brasil para chegar aqui com um envolvimento maior. Temos conversações ativas para fazer o Festival na China em 2013. Nas últimas semanas este processo acelerou muito com um grupo de entretenimento local. Mas vamos com calma. Uma coisa é aprender espanhol, outra coisa é aprender mandarim. Sem contar as diferenças em termos de estrutura”.

Se o Rock in Rio fosse hoje, quais marcas seriam patrocinadoras...
“Se fosse em São Paulo, a Telefônica seria a nossa patrocinadora com certeza. Em termos de telefonia móvel todos poderiam estar. Coca-Cola sem dúvida nenhuma estaria no Rio in Rock. Cerveja talvez estaria a Skol. A Rede Globo também seria parceira. Haveria também um montadora.

Em termos de artistas, adoraria ter a Amy Winehouse, Coldplay, Robbie Williams, Metálica, Rappa, Skank, Capital Inicial, Nando Reis, algo mais pop como Ivete Sangalo e até o DJ Malboro com o funk em sua origem. Teria um palco para crianças e uma tenda Brasil. Mas como é um evento para a família, poderia ter uma piscina de ondas, área para esporte, enfim, um grande parque”.

Como as marcas poderiam aproveitar o Rock in Rio
“O grande beneficio do Rock in Rio hoje não está nos cinco ou sete dias que ele acontece. Ele é um conteúdo que pode ser ativado muitos meses antes. A marca pode gerar promoções diferenciadas de produtos, pode fidelizar clientes e trazer novos consumidores. A Toyota, por exemplo, criou um carro com a marca. Se a Toyota criou um carro, a Oi pode criar um celular. A Globo pode criar um programa de televisão. O Terra pode criar um site de entretenimento...

Os clientes podem não só patrocinar, mas podem fazer ativação e trabalhar novos produtos. Tem até camisinha Rock in Rio. Não é só licenciamento. A marca com a força que tem pode criar produtos consistentes para serem trabalhados constantemente. Fora a experiência no próprio evento”.

Copa do Mundo no Brasil no mesmo ano
Há grandes chances do Rock in Rio ser antes da Copa, mas com algumas ações durante também. Estamos desenhando o formato para que ele possa ter pockets ao longo do período. Estamos vendo como encaixar o futebol dentro de um mesmo pacote. Sobre patrocínio, tem oportunidade para todos porque há marcas que entram no futebol e outras que não entram.

Eventos proprietários
“Há uma distância enorme entre o Rock in Rio e estes projetos. Vejo o Rock in Rio nascendo a partir de uma vontade de uma criatura que o Roberto (Medina) querendo promover o Brasil como destino turístico. A motivação era colocar o Rio no mapa entre as turnês internacionais. Aí teve uma oportunidade de uma marca querendo se aproximar dos jovens e que patrocinou o evento.

Depois veio uma nova necessidade: ter muito patrocínio e ingressos vendidos para ter o nível de bandas que ele queria. Junto disso, tem a conjuntura social que o Brasil estava vivendo, um clima de liberdade que faz o Rock in Rio ganhar um significado ainda maior. E isso é marcante porque criou um mercado de eventos e uma mobilização social que ficou marcada para muitas pessoas. Quando se cria um projeto proprietário, é um produto que não tem as mesmas características.

Os eventos proprietários são caminhos certos para promotores e marcas. Mais para promotores porque quando você cria um projeto para uma marca ela pode desistir e é muito frustrante. Um projeto como o Coca-Cola Vibezone é um completo sucesso, mas a marca decidiu que não quer mais. Mas o jovem continua querendo. Porém, uma marca já se apropriou dele e você não consegue passar para frente. Mesmo assim, o mercado continua precisando”.

Mercado desregulado
“O mercado promocional não é um mercado fiel. Há muita concorrência e o cliente ainda se aproveita colocando um contra o outro. O mercado não tem padrão e não é regulado como a publicidade. Há regras que o mercado promocional não tem.

Quando um cliente compara agências hiper-profissionais com pessoas que estão começando e fazem de tudo para pegar um trabalho, ele acaba se decepcionando com o resultado entregue e depois volta ao mercado com uma carga de traumas muito grande e prejudica o mercado. É muito ruim o mercado não estar regulado”.

Cliente injusto
“O cliente coloca as agências num nível de concorrência completamente estúpida. Vemos situação de agências baixando o fee para ter um projeto. Só que a empresa tem que faturar para se manter. Não é justo os clientes apertarem tanto os fornecedores. No final ele acaba sendo enganado porque vai perder em algum momento do projeto”.

Ampro – Associação de Marketing Promocional
“Não quero falar muito porque não estou aqui no dia-a-dia e não somos filiados. O que tenho de imagem e de ouvir falar é que não tem força. Ainda é uma Associação que não tem força”.

Grupo Dream Factory
“Dividimos a atuação das empresas desde 2001. Criamos a Dream Factory para o evento passar a fazer parte do nosso dia-a-dia. Em 2003 partimos para a internacionalização da marca e abrimos a Better World para fazer a árvore de natal e o Rock In em outras cidades da Europa. Ela está sediada em Portugal, mas tem uma filial na Espanha e na Romênia”.

Estamos buscando atender a todas as necessidades não de um mesmo cliente, mas de ter capacidade de atender pedidos diferenciados. Poder oferecer um pacote mais completo facilita a estratégia e por isso criamos as empresas na área Digital e de Marketing Esportivo. Assim, podemos entregar um evento como uma plataforma de comunicação completa.”



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=4101

Dia mundial do livro

Hoje, dia 23, comemora-se o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor. Instituída pela Unesco em 1995, a data visa atrair a atenção das autoridades governamentais e da população para este que é um dos meios de transmissão de conhecimento mais universais e eficazes que existem. Em várias cidades do mundo acontecerão eventos comemorativos.

Em São Paulo, haverá o lançamento, com a presença do governador Geraldo Alckmin e da secretária do Estado da Cultura, Cláudia Costin, do programa “São Paulo: Um Estado de Leitores” e posse dos membros do conselho consultivo, do qual o presidente da CBL, Oswaldo Siciliano, fará parte. A Câmara Brasileira do Livro, a Abrelivros (Associação Brasileira de Editores de Livros) e a ANL - Associação Nacional de Livrarias oferecerão um brunch aos presentes.

A escolha do dia deve-se ao fato que vários escritores consagrados, como Miguel de Cervantes, William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram em um 23 de abril. Mais informações sobre o Dia Mundial do Livro no site www.unesco.org/culture/bookday

Seja dono e não escravo de sua própria empresa

Por Marcelo Cherto

A empresa que foi o embrião da consultoria em Canais de Vendas que hoje dirijo foi criada por mim e um sócio em 1986. Durante os primeiros nove anos, cuidávamos pessoalmente de tudo o que era relevante, transformando nossos colaboradores em meros coadjuvantes. Não o fazíamos por mal. Apenas acreditávamos que ninguém seria capaz de fazer as coisas tão bem como nós.

Com a saída do sócio, a coisa ficou pior. Tornou-se evidente que eu não era dono da minha própria empresa, era escravo dela. Se saísse de férias, as vendas caíam. Se não estivesse envolvido em cada detalhe de cada projeto, seria um desastre. Afinal, “ninguém fazia as coisas como eu”. E, como o dia só tem 24 horas e o ano só tem 365 dias, estava condenado a ter para sempre uma empresa pequena, já que havia um limite para o número de projetos que eu conseguia captar, executar e entregar, mesmo que trabalhasse - como cheguei a trabalhar - todos os finais de semana. Eu vivia o pior dos mundos.

Foi quando um livro mudou minha vida, mostrando um caminho que estava na minha cara, mas eu conseguia ver, de tão ocupado que andava com o dia a dia. Meu pai dizia que quem trabalha demais não tem tempo de ganhar dinheiro. Quer saber? Ele estava 100% certo.

O tal livro foi The E-Myth, de Michael Gerber, que prega que toda empresa deve ser estruturada como se fosse a unidade-piloto de uma rede de franquias, ainda que seu dono não tenha a menor intenção de um dia franquear o negócio. Ou seja: o empresário precisa definir e padronizar os processos mais relevantes relacionados à operação e gestão do negócio, de modo que possam ser replicados em outros lugares, por outras pessoas, sem que seja necessário o envolvimento direto do fundador.

Estruturar a empresa dessa forma dá ao empreendedor condições de se afastar de tarefas que podem ser desempenhadas por outros e investir seu recurso mais escasso e precioso - o tempo - em atividades na quais seu envolvimento de fato faz a diferença, como sonhar e planejar o futuro, identificar novas oportunidades e criar novos produtos e novos negócios.

Acredite, o dono não precisa nem deve trabalhar o tempo todo NO negócio. Ele gera mais valor, para si, sua equipe, seus clientes e para a comunidade, trabalhando O negócio.

Custou, mas aprendi a delegar mesmo as tarefas mais críticas. E descobri que meus novos sócios e nossos colaboradores são capazes de fazer muitas coisas bem melhor do que eu. Hoje, invisto a maior parte do meu tempo no desenvolvimento e viabilização de novas estratégias, novas soluções e novas oportunidades, tanto para nossos clientes, como para nós mesmos. Neste momento, estou envolvido na criação de uma nova empresa dedicada a vender franquias, de loja de rua para vender essas franquias, de um programa de TV e de uma divisão do Grupo Cherto dedicada a prestar serviços de consultoria, a preços competitivos, para pequenas e médias empresas.

Tenho tirado férias com a família. E viajado para o Exterior para fazer cursos, proferir palestras, participar de eventos e fazer benchmarking. Sem medo de que minha empresa pare, pois sei que ela pode funcionar sem mim. Dedico-me cada vez mais a sonhar o futuro que quero para ela e para nossos clientes. E a fazer as articulações necessárias para assegurar que chegaremos lá. Posso investir tempo na definição de rumos e na criação de novos produtos e novos negócios. Que é aquilo que um empreendedor como eu sabe fazer. E gosta de fazer.

Só que todas essas inovações já saem estruturadas para não dependerem diretamente de mim. Ser escravo de minha própria empresa? Nunca mais!


Fonte: http://www.franquia.com.br//index.php?option=com_content&task=view&id=540&Itemid=116